quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Final de ano
E...
Deixo as marcas
duma passagem
breve mas intensa
(como todas as paixões)
como viver é possível
e, as marcas
ficam eternas,
indeléveis,
neste abraço
com que percorro
a tua melancolia,
até ao final
do meu princípio...
Este foi o poema que coloquei há um ano e que repito hoje.
Ano de 2008 marcado essencialmente pela continuação da minha aprendizagem e conhecimento.
Muitas densas emoções, paixões e infinita esperança.
Foto: Viajantis
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Símbolo
Simbolizas o som macio
a voz calma
ponderada
o racionalismo
das palavras
simbolizas a vida
que eu vivo
os gestos suaves
e a postura eloquente
de quem nasceu
para ser amado.
Simbolizas um marco
que sempre recordarei
(que o baú não encherá
de mofo)
simbolizas
o meu destino
possuído em ti
sem tempo
sem esquecimento.
Simbolizas
a eternidade.
Foto: Viajantis
sábado, 27 de dezembro de 2008
A valsa das partículas
As partículas
do encanto
bailam hoje
a valsa do Brel.
Inebriantes
e formadas
de mil tempos
mil vozes
e desassossegos
bailam sensuais
em afectos
e paixões.
A valsa das partículas.
A foto foi surripiada ao Jorge Castro e junto este meu poema ao dele.
Depois de ter surripiado a foto do Jorge...quero agradecer-te o teres colocado este meu poema no teu espaço!
Obrigada!!
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Folhear
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Romãs
Brinco com as palavras
como se fossem tintas
de várias cores
na ponta dos pincéis
misturando-as
numa tela indefinida
numa teia colorida
de letras sem nexo
e brinco com todas elas
no baloiço
onde juntos os dois
nos elevamos nos ares
cada vez mais
velozes cada vez
mais afoitos
e brinco
na tua boca vermelha
e suculenta
onde as romãs
se saboreiam
lentamente...
ao ritmo do açúcar.
Foto: Pedro Arunca
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Um cansaço silenciado
Cansada evito debruçar-me
sobre o livro que me faz pensar
e ainda mais me cansa.
Evito juntar letras
formar palavras
ligar números
ou fazer contas
evito tudo o que me cansa.
Cansada do silêncio
cansada do ruído
de ler de falar
deixo-me descansar
livremente
num lugar sem nome
e silencio-me.
Afasto a minha vida.
Foto: Viajantis
sábado, 20 de dezembro de 2008
A calma
Calma e silenciosa
passo ao teu lado
e não sentes
a minha presença.
Mudou tanto o tempo
mas o tempo
não me mudou,
sou ainda o que fui
sou a tempestade
de Verão
ou o calor de Inverno
dentro das quatro
paredes de ti.
Passei. Passo.
Mas ainda não te apercebes
de mim.
passo ao teu lado
e não sentes
a minha presença.
Mudou tanto o tempo
mas o tempo
não me mudou,
sou ainda o que fui
sou a tempestade
de Verão
ou o calor de Inverno
dentro das quatro
paredes de ti.
Passei. Passo.
Mas ainda não te apercebes
de mim.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Aromas audíveis
Sobrepõem-se os gestos
que incomodam
sons
e ouvem-se
os aromas antigos
sobre as nuvens
do fogo,
em alerta contínuo
ou em vagos
lugares longínquos,
sentimentos
eloquentes,
emoções
inquietas
e a ilusão marcada
em mil pontos
de luz...
Foto: Viajantis
domingo, 14 de dezembro de 2008
O fio
Desapaixonei-me
da tua lonjura
pela resistência
fria das palavras,
desapaixonei-me
lentamente
no redondo fio oblíquo
da tua vontade,
desapaixonei-me
completamente...
ou como dói querer
impossíveis!
da tua lonjura
pela resistência
fria das palavras,
desapaixonei-me
lentamente
no redondo fio oblíquo
da tua vontade,
desapaixonei-me
completamente...
ou como dói querer
impossíveis!
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Direitos Humanos
... A Declaração Universal dos Direitos Humanos cumpre 60 anos de vida.
Os Direitos Humanos devem ser um direito de Humanos Direitos...
Este post é copiado integralmente do Viajantis, porque concordo com ele.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Arrepio
Enquanto o arrepio
mantiver o teu corpo quente
e as palavras
prosseguirem
o seu trajecto de luz,
eu permanecerei
o som nos teus olhos
e serei
a música inalterada
dos teus poemas
de amor...
mantiver o teu corpo quente
e as palavras
prosseguirem
o seu trajecto de luz,
eu permanecerei
o som nos teus olhos
e serei
a música inalterada
dos teus poemas
de amor...
sábado, 6 de dezembro de 2008
A apresentação de ontem em Lisboa
Foi bonito o momento.
Sem conseguir exprimir o momento inicial proporcionado pelo António e pela Ilda Oliveira, ao ouvir cantado e musicado o meu poema 'intemporal' publicado no livro 'canela e erva doce', porque as emoções não têm modo de se explicarem. Nada acontece por acaso, Ilda, é verdade.
As fotos que vi estão publicadas no blog do Jorge Castro.
Como escrevi em várias dedicatórias ' que as palavras nunca morram em nós'!
Foto tirada do Orca
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A apresentação em Lisboa
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Golpe de asa
O meu último livro de 'cordel' da Apenas Livros.
Quarenta poemas escritos com alma. Coração. Inspirados? Sim. Claro. Nem faria sentido se não fosse assim. Tal como o 'canela e erva doce'.
Agradeço a todos os que me têm apoiado nestes mais de 3 anos de blogosfera.
Obrigada.
domingo, 30 de novembro de 2008
Palavra
A palavra abre-se
no grito
e fecha-se
no silêncio
como se fosse
a noite diferente
e pega-se na caneta
e escreve-se
desenha-se
ama-se
e perde-se
solitária
rotunda
em volta de si mesma.
no grito
e fecha-se
no silêncio
como se fosse
a noite diferente
e pega-se na caneta
e escreve-se
desenha-se
ama-se
e perde-se
solitária
rotunda
em volta de si mesma.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Os meus olhos
A lua cheia de mistério
envolve-nos a noite de côr
e é o verde dos meus olhos
que arde nas tuas mãos
pousadas sobre o papel
e é a tinta escolhida por ti
que me marca os sentidos
na tela...
Foto repetida: Viajantis
terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
A propósito de ontem
Ontem.
22 Novembro de 2008.
22 olhares sobre 12 palavras.
Um livro belíssimo.
Como podemos falar...tanto e tão diferente.
Emoção. Sentimento. A vida.
Porque vale a pena estar aqui.
Para ver o slide show visita o http://22olhares.blogspot.com.
Vale a pena.
Só não aparecem as lágrimas e o gozo de conhecer em pessoa quem não se conhecia.
Obrigada.
22 Novembro de 2008.
22 olhares sobre 12 palavras.
Um livro belíssimo.
Como podemos falar...tanto e tão diferente.
Emoção. Sentimento. A vida.
Porque vale a pena estar aqui.
Para ver o slide show visita o http://22olhares.blogspot.com.
Vale a pena.
Só não aparecem as lágrimas e o gozo de conhecer em pessoa quem não se conhecia.
Obrigada.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
O livro '22 olhares sobre 12 palavras'
Espaço
A voz permanece
num ponto imaginário
como se entre mim
e ti não existisse espaço
e o tempo não fizesse
a mínima diferença.
O sorriso obliqua-se
como que querendo
transgredir
o não espaço que
existe entre nós
e abafa-me
a certeza
incontornável
da tua morte,
quando a espuma do mar
me cala a saudade.
Foto repetida: Viajantis
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Nevou este Verão
Este Verão nevou.
Quando cheguei
já a neve derretia
nas calçadas
e disseram-me
que tinha nevado
muitos dias e noites
e que fazia muito frio
na rua.
As lareiras em casa
mantiveram os ambientes
aquecidos
enquanto nevava
não se sabe porquê
mas nevou este Verão!
O Verão do meu regresso.
Quando cheguei
já a neve derretia
nas calçadas
e disseram-me
que tinha nevado
muitos dias e noites
e que fazia muito frio
na rua.
As lareiras em casa
mantiveram os ambientes
aquecidos
enquanto nevava
não se sabe porquê
mas nevou este Verão!
O Verão do meu regresso.
domingo, 16 de novembro de 2008
Desentendimento
Puro engano.
Erro de cálculo.
Aritmética, álgebra
ou matemática.
Provável desígnio,
intenção não calculada,
falhas em todo o sistema.
Incalculável absurdo,
o disparate unilateral
do ser humano.
Erro de cálculo.
Miopia,
falta de perspicácia.
Assim se deitam
as noite mal dormidas
e acordam
os dias mal sonhados.
Foto: Viajantis
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Poema de desencanto
Quero lá saber
se as palavras
se digladiam,
se se matam,
ou se transformam,
eu quero lá saber
o que lhes acontece.
Quero que as palavras
façam o que bem
entenderem,
seja lá o que seja,
as palavras
que se metam
em confusões
ou se traiam,
eu não quero saber.
Seja lá o que elas façam,
eu nunca as poderei cantar.
E muito menos
as saberei ver.
Foto: Viajantis
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Esquecer
Esquecer pode ser omitir
ou perder a sensibilidade,
esquecer-se pode ser
meditar nalguma coisa,
abstraindo tudo o resto
e como lembrar
é recordar-se,
sugerir ou vir à memória,
eu omito a tua presença,
perco a faculdade
de sentir,
lembro-me e esqueço
medito e abstraio-me
de ti,
deixando o verbo
para outra altura,
quando lembrar
fôr esquecer...
Foto: Viajantis
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Apenas folhas outonais...
Estas folhas foram-me oferecidas esta manhã pela minha querida Amiga Maria Clarinda que além de escrever também fotografa maravilhosamente...
Muito obrigada.
Com este gesto mostras-me que a Amizade existe.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Às vezes
Gosto de escrever poemas pequenos, sintéticos.
Desta vez, não foi assim e gostei muito de o escrever.
Às vezes perco-me
nas consoantes
e apaixono-me perdidamente
por vogais
que se entrelaçam
no bico do lápis
e desarrumam
as linhas
do pensamento.
Outras vezes
convoco os verbos
e derrubo as preposições
acalmando os ânimos
das mãos
e espalhando os estilhaços
da irregularidade.
De vez em quando
os adjectivos
não comparecem
e os advérbios
foram ver o mar
e apagá-los é simples
mas doloroso
e portanto eu às vezes
escrevo e não escrevo
e finjo que me perco
e não convoco,
não acalmo
e não apanho os fragmentos
das palavras mortas.
Também não compareço
porque talvez tenha
ido ver o mar
e apago uma a uma
as surdas sensações
de escrever o desatino
e deslizo no impulso
de momentaneamente
perder o olfacto
do poema...
Foto: Viajantis
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Monotonia
Falar de amor é monótono.
Escrevê-lo é perder tempo.
Perco tempo.
Monotonia.
Falar de ti é falar de amor.
Escrever-te é perder tempo.
Perco tempo.
Falo de amor.
É monótono falar de ti.
Escrever àcerca de ti
é uma perda de tempo.
Eu escrevo sobre ti.
Monotonia.
Eu falo-te de amor.
Eu escrevo-te com amor.
Perdemos tempo.
Somos monótonos
e falamos e escrevemos
e é de amor que o tempo
se perde...
em monotonia.
Foto: Viajantis
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Alma
Arrebatada é a alma
e nasce connosco,
alimenta-se
com o nosso sorriso,
cresce nos dias
todos que são de amor
e arrebata-nos
num momento
ou numa apoteótica
palavra,
numa sessão de poesia
entre uma página
e outra,
entre um arrebatado
poema
e uma voz arrebatadora,
vive.
É assim a alma.
Arrebatada. Viva. Eterna.
Foto repetida: Viajantis
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Uma parte
Uma parte de mim
partiu a correr mundo
e encontrou uma parte de ti.
Não quisemos
que as outras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
A outra parte de ti
partiu em sentido contrário
e encontrou a outra parte de mim.
Então quisemos
que as primeiras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que achámos
as partes perdidas de nós
e que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
Moral da história: ainda bem que não sabemos o futuro.
partiu a correr mundo
e encontrou uma parte de ti.
Não quisemos
que as outras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
A outra parte de ti
partiu em sentido contrário
e encontrou a outra parte de mim.
Então quisemos
que as primeiras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que achámos
as partes perdidas de nós
e que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
Moral da história: ainda bem que não sabemos o futuro.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
10 anos
Gostava de ter 10 anos de idade.
Não para ser mais nova,
mas para poder
sentir
que quem amamos
não envelhece
e que a lei da vida
ainda não entendi.
Décimo aniversário.
Prendas, amigos
e as velas do bolo para apagar
num só sopro.
Quero ter 10 anos de idade
e cumprir o mesmo trajecto.
Sem lei da vida.
Não para ser mais nova,
mas para poder
sentir
que quem amamos
não envelhece
e que a lei da vida
ainda não entendi.
Décimo aniversário.
Prendas, amigos
e as velas do bolo para apagar
num só sopro.
Quero ter 10 anos de idade
e cumprir o mesmo trajecto.
Sem lei da vida.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Da Poesia
A propósito do tema de ontem Da Poesia na Biblioteca de S.Domingos de Rana:
Atrevo-me a dizer
que a poesia é um turbilhão
de ideias concretas
e indefinidas
e que a paixão desmedida
intensa e abstracta
permite passar ao papel
as palavras que queremos,
dizemos e tantas vezes
calamos.
A poesia é um sentimento
multiplicado infinitamente
e que como uma fonte,
ela vai jorrando
alimentando os nossos sonhos
de sempre.
Sei que a Poesia não se define.
Sente-se.
Obrigada a todos os que nos proporcionaram ontem, mais uma noite inesquecível!
A ti, Jorge o meu agradecimento especial por há 3 anos ser um dos teus afectos.
Atrevo-me a dizer
que a poesia é um turbilhão
de ideias concretas
e indefinidas
e que a paixão desmedida
intensa e abstracta
permite passar ao papel
as palavras que queremos,
dizemos e tantas vezes
calamos.
A poesia é um sentimento
multiplicado infinitamente
e que como uma fonte,
ela vai jorrando
alimentando os nossos sonhos
de sempre.
Sei que a Poesia não se define.
Sente-se.
Obrigada a todos os que nos proporcionaram ontem, mais uma noite inesquecível!
A ti, Jorge o meu agradecimento especial por há 3 anos ser um dos teus afectos.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Traços
O traço do teu desenho
denuncia
a doçura da tua voz,
aquele encanto
encoberto
no cinzento do lápis.
Pinto-te a aguarela
sobre o esboço
que de ti transparece,
em contraluz
as linhas tomam vida
e sorriem em mim.
Lido esta noite em S.Domingos de Rana pela Maria Clarinda. Obrigada, és uma querida!
Foto: Viajantis
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Arte
Sacode o teu corpo
a poesia,
sobressalto,
o perfume de uma
canção de amor,
destino do nosso olhar,
a cheia maré viva
a tinta azul
e baladas
no balanço
perfeito
da paixão,
a embriaguez
de sermos
só um em nós.
De ti, poeta, a arte.
Escrito num sábado avassalador de paixão pelo poeta/pintor...
a poesia,
sobressalto,
o perfume de uma
canção de amor,
destino do nosso olhar,
a cheia maré viva
a tinta azul
e baladas
no balanço
perfeito
da paixão,
a embriaguez
de sermos
só um em nós.
De ti, poeta, a arte.
Escrito num sábado avassalador de paixão pelo poeta/pintor...
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Vens?
Vens tu por caminhos
tortuosos e cheios
de prenúncios
trazer-me
o conhecimento?
Sei que sim. Sim?
Que vens. Vens?
Sinto-te no beijo ardente
e na roupa negra que
usavas vestir,
sinto-te nas páginas
irregulares
das minhas palavras,
sinto-te neste ar
que respiro
por ti.
Vens? Sim? Sim. Vens.
Sei que sim. Que vens.
Para sempre.
Foto: Viajantis
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Morrendo
Amanso o teu olhar
na calma que o teu sorriso
me transmite
alastro no meu desejo
que confesso sempre que te oiço
a qualquer hora do dia ou da noite
cúmplice de mim
sem conseguir esquecer
a distância que nos afasta
um pormenor que lembro
(mesmo sem querer)
porque a vida nos mata
a cada segundo
a cada silêncio
instalado no meu peito
nos ciprestes que nos ladeiam
deste lado estúpido.
Foto: Viajantis
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Amontoar os destroços
e deitá-los fora
a calma necessária
e a paz para o fazer
alterações de rota
a imaginação à solta
e a figura invisível
de um estilo peculiar.
Sigo em frente.
Foto: Viajantis
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Um presente!
Do meu querido amigo Pedro Arunca recebi este horizonte para um dos meus poemas...
Obrigada! És um querido!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Noites com poemas
Não consegui digitalizar todo o documento que recebi ontem e que muito me orgulha.
Não participei em muitas das Noites com poemas, mas como diz o Jorge o importante são os afectos.
Ontem foi uma sessão lindíssima!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Noites com poemas
Recomeçam hoje na Biblioteca de S.Domingos de Rana as noites com poemas.
Na terceira quinta feira de cada mês, às 21h30m.
Dinamizador o Jorge Castro e hoje com a presença do professor Carlos Carranca.
São todos bem vindos.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Justiça para Flavia
Hoje é o dia em que muitos de nós se juntam numa blogagem colectiva para a Flavia, que há 10 anos se encontra em coma vigil depois de ter sido sugada pelos cabelos na piscina onde nadava.
Pretende-se que a justiça seja feita, porque 10 anos, já é muito tempo!
A sua Mãe, Odele, conta-nos como tem sido lenta e desgastante a luta para a justiça.
Daqui vos abraço e beijo, solidarizando-me convosco.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Sujeitos
Um dia qualquer
uma pessoa apaixona-se
por outra pessoa
e confessa ao sujeito
objecto da sua paixão
a sua loucura
e inevitavelmente
o sujeito objecto passivo
fica ruborizado
espantado ou escandalizado
e depois acontece
que nada se passa...
E da paixão revolução
surge a tempestade
no sujeito activo.
Foto: Viajantis
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Álbuns de fotografias
Hoje não há fotografias.
Dias em que magoa relembrar
e nada pior que uma foto
para chatear!
Falo de fotografias
bem arrumadinhas
em álbuns de há anos atrás,
daquelas que queremos
perceber quem é quem
e nem sequer nos reconhecemos.
Rasgá-las ou queimá-las
é uma solução...
Dias em que magoa relembrar
e nada pior que uma foto
para chatear!
Falo de fotografias
bem arrumadinhas
em álbuns de há anos atrás,
daquelas que queremos
perceber quem é quem
e nem sequer nos reconhecemos.
Rasgá-las ou queimá-las
é uma solução...
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
O nosso livro '22 Olhares sobre 12 Palavras'
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Poema de chuva
Não tem a ver com sonho
nem haver terá
será que verá
que terá que ter
que haverá de ter a ver?
O sonho será que terá
ou tem que ver
assim porque
verá mais além
e haverá que ser
uma chuva
que não choverá?
Será que haverá
um sonho que tem a ver
com o que terá
que ser
que será e não será
e não terá que viver
porque não tem
a ver aqui?
Será que terá
porque haverá de morrer?
O sonho?
Terá que ver se choverá.
nem haver terá
será que verá
que terá que ter
que haverá de ter a ver?
O sonho será que terá
ou tem que ver
assim porque
verá mais além
e haverá que ser
uma chuva
que não choverá?
Será que haverá
um sonho que tem a ver
com o que terá
que ser
que será e não será
e não terá que viver
porque não tem
a ver aqui?
Será que terá
porque haverá de morrer?
O sonho?
Terá que ver se choverá.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Sem ti
Passo a mão pelos teus cabelos
e acaricio-te o rosto
adormecendo no teu peito
as mágoas que já senti
sem ti
sei que amar é um destino
e que os minutos passam
desenfreados
por dentro de mim
sem ti...
e acaricio-te o rosto
adormecendo no teu peito
as mágoas que já senti
sem ti
sei que amar é um destino
e que os minutos passam
desenfreados
por dentro de mim
sem ti...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Se eu pudesse ser
Seria uma estátua nua
que olharia a tua porta
quando entreaberta
pintasses os quadros
da nossa outra vida.
Seria talvez um pássaro
e pousaria no parapeito
da tua janela
debicando alegre
os grãozinhos que me darias
com a tua mão.
Seria um poema
que lerias todos os dias
e onde apontarias
nas entrelinhas
as nossas palavras.
Seria feliz
se eu pudesse ser!
que olharia a tua porta
quando entreaberta
pintasses os quadros
da nossa outra vida.
Seria talvez um pássaro
e pousaria no parapeito
da tua janela
debicando alegre
os grãozinhos que me darias
com a tua mão.
Seria um poema
que lerias todos os dias
e onde apontarias
nas entrelinhas
as nossas palavras.
Seria feliz
se eu pudesse ser!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Leve/breve
Leve breve sonho
um abrir e fechar
de olhos
súbito e fantástico
sonho leve leve
breve sonho breve
o sonho de sonhar
breve e leve
de um abrir e fechar
de olhos.
Foto: Viajantis
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
19 de Agosto de 2005
Há precisamente 3 anos, Alguém acreditou no que eu escrevia e abriu-me um blog. Chamava-se 'Por ti com os meus olhos'.
Não vou ser lamechas, mas para quem me acompanha desde esse tempo sabe ao que me refiro e o quanto me custa ter deixado de ter a sua companhia.
Continuo a escrever e neste momento em 6 blogs...
Sei que ele me lê e que continua a gostar do que eu escrevo.
E eu vou continuando, tornando a escrita a minha terapia, porque os momentos não têm sido fáceis.
Obrigada a todos que por aqui passam e me lêem.
Foto: Gustavo Lebreiro
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Pressinto-te
Pressinto-te
no brilho encantado
da voz ou no reflexo
do meu olhar
pressinto-te no pulsar
das minhas veias
entre o mar e a minha
solidão.
Foto: Gustavo Lebreiro
sábado, 16 de agosto de 2008
Lua
A lua vigilante
poupou-nos o desencanto
trazido nos dias tristes
e encheu o ar de maresia
beijos que nos fizeram
respirar mais uma vez
a felicidade ausente.
Foto: Gustavo Lebreiro
Subscrever:
Mensagens (Atom)