quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Espaço
A voz permanece
num ponto imaginário
como se entre mim
e ti não existisse espaço
e o tempo não fizesse
a mínima diferença.
O sorriso obliqua-se
como que querendo
transgredir
o não espaço que
existe entre nós
e abafa-me
a certeza
incontornável
da tua morte,
quando a espuma do mar
me cala a saudade.
Foto repetida: Viajantis
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7 comentários:
Por vezes a unica forma de matar a saude é a lembrança....bonito!
Parece mesmo que o espaço e o tempo apenas tomam certa importância nesta nossa vidinha por aqui...
A espuma do mar? Um sorriso... uma saudade...
Bom poema, Paula. Bj. EA
O tempo e o espaço não contam, quando existe a lembrança.
Linda, a imagem da espuma do mar calando a saudade!
Beijinhos
Mariazita
O tempo e o espaço não contam quano existem lembranças.
A "imagem" da espuma calando a saudade é linda!
Belo poema. Parabéns.
Beijinhos
Mariazita
já tinha saudades de te ler ...
lindo o teu poema ... como sempre
beijinhos e bom fim de semana
Querida Paula,
Somos corpo e espírito (psíquico). O corpo, como matéria que é, fenece e transforma-se em pó, mas o espírito é eterno, indiferente às leis do espaço e do tempo.
Lembranças e recordações são pensamentos, expressões do espírito, que não são limitadas nem por espaço nem por tempo.
Beijos
João
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