sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Alma
Arrebatada é a alma
e nasce connosco,
alimenta-se
com o nosso sorriso,
cresce nos dias
todos que são de amor
e arrebata-nos
num momento
ou numa apoteótica
palavra,
numa sessão de poesia
entre uma página
e outra,
entre um arrebatado
poema
e uma voz arrebatadora,
vive.
É assim a alma.
Arrebatada. Viva. Eterna.
Foto repetida: Viajantis
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Uma parte
Uma parte de mim
partiu a correr mundo
e encontrou uma parte de ti.
Não quisemos
que as outras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
A outra parte de ti
partiu em sentido contrário
e encontrou a outra parte de mim.
Então quisemos
que as primeiras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que achámos
as partes perdidas de nós
e que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
Moral da história: ainda bem que não sabemos o futuro.
partiu a correr mundo
e encontrou uma parte de ti.
Não quisemos
que as outras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
A outra parte de ti
partiu em sentido contrário
e encontrou a outra parte de mim.
Então quisemos
que as primeiras partes de nós
se conhecessem
e eu acho que achámos
as partes perdidas de nós
e que perdemos
uma boa oportunidade
de saber o futuro.
Moral da história: ainda bem que não sabemos o futuro.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
10 anos
Gostava de ter 10 anos de idade.
Não para ser mais nova,
mas para poder
sentir
que quem amamos
não envelhece
e que a lei da vida
ainda não entendi.
Décimo aniversário.
Prendas, amigos
e as velas do bolo para apagar
num só sopro.
Quero ter 10 anos de idade
e cumprir o mesmo trajecto.
Sem lei da vida.
Não para ser mais nova,
mas para poder
sentir
que quem amamos
não envelhece
e que a lei da vida
ainda não entendi.
Décimo aniversário.
Prendas, amigos
e as velas do bolo para apagar
num só sopro.
Quero ter 10 anos de idade
e cumprir o mesmo trajecto.
Sem lei da vida.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Da Poesia
A propósito do tema de ontem Da Poesia na Biblioteca de S.Domingos de Rana:
Atrevo-me a dizer
que a poesia é um turbilhão
de ideias concretas
e indefinidas
e que a paixão desmedida
intensa e abstracta
permite passar ao papel
as palavras que queremos,
dizemos e tantas vezes
calamos.
A poesia é um sentimento
multiplicado infinitamente
e que como uma fonte,
ela vai jorrando
alimentando os nossos sonhos
de sempre.
Sei que a Poesia não se define.
Sente-se.
Obrigada a todos os que nos proporcionaram ontem, mais uma noite inesquecível!
A ti, Jorge o meu agradecimento especial por há 3 anos ser um dos teus afectos.
Atrevo-me a dizer
que a poesia é um turbilhão
de ideias concretas
e indefinidas
e que a paixão desmedida
intensa e abstracta
permite passar ao papel
as palavras que queremos,
dizemos e tantas vezes
calamos.
A poesia é um sentimento
multiplicado infinitamente
e que como uma fonte,
ela vai jorrando
alimentando os nossos sonhos
de sempre.
Sei que a Poesia não se define.
Sente-se.
Obrigada a todos os que nos proporcionaram ontem, mais uma noite inesquecível!
A ti, Jorge o meu agradecimento especial por há 3 anos ser um dos teus afectos.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Traços
O traço do teu desenho
denuncia
a doçura da tua voz,
aquele encanto
encoberto
no cinzento do lápis.
Pinto-te a aguarela
sobre o esboço
que de ti transparece,
em contraluz
as linhas tomam vida
e sorriem em mim.
Lido esta noite em S.Domingos de Rana pela Maria Clarinda. Obrigada, és uma querida!
Foto: Viajantis
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Arte
Sacode o teu corpo
a poesia,
sobressalto,
o perfume de uma
canção de amor,
destino do nosso olhar,
a cheia maré viva
a tinta azul
e baladas
no balanço
perfeito
da paixão,
a embriaguez
de sermos
só um em nós.
De ti, poeta, a arte.
Escrito num sábado avassalador de paixão pelo poeta/pintor...
a poesia,
sobressalto,
o perfume de uma
canção de amor,
destino do nosso olhar,
a cheia maré viva
a tinta azul
e baladas
no balanço
perfeito
da paixão,
a embriaguez
de sermos
só um em nós.
De ti, poeta, a arte.
Escrito num sábado avassalador de paixão pelo poeta/pintor...
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Vens?
Vens tu por caminhos
tortuosos e cheios
de prenúncios
trazer-me
o conhecimento?
Sei que sim. Sim?
Que vens. Vens?
Sinto-te no beijo ardente
e na roupa negra que
usavas vestir,
sinto-te nas páginas
irregulares
das minhas palavras,
sinto-te neste ar
que respiro
por ti.
Vens? Sim? Sim. Vens.
Sei que sim. Que vens.
Para sempre.
Foto: Viajantis
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Morrendo
Amanso o teu olhar
na calma que o teu sorriso
me transmite
alastro no meu desejo
que confesso sempre que te oiço
a qualquer hora do dia ou da noite
cúmplice de mim
sem conseguir esquecer
a distância que nos afasta
um pormenor que lembro
(mesmo sem querer)
porque a vida nos mata
a cada segundo
a cada silêncio
instalado no meu peito
nos ciprestes que nos ladeiam
deste lado estúpido.
Foto: Viajantis
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