segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Efémero

Sei da efemeridade
como sei de um todo
vazio de futuros;
se um dia sair daqui
sem me despedir,
crê que não tive tempo
e lembra-te que
- mesmo assim -
levo-te para lá
com as minhas palavras.
Por detrás das esperas
fica-me tudo por dizer.



Paula Raposo - 2012 a publicar

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sem título

Um dia refaço-me
de estrelas
e prendo as tuas mãos
nas minhas;
desdobro o manto
da poesia
em sonetos de esperança.
Um dia cantaremos
o uníssono do sonho.


Paula Raposo - Outubro de 2012 (a publicar).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Os sons

Passam por mim os sons os eternos insatisfeitos os famintos alicerces da tua voz ao longe. Passo - também - por eles divagando os contornos as trovoadas de luzes fertéis. É mais um dia de um dia que sempre termina. Paula Raposo - Outubro de 2012.