Sobeja um amargo de boca.
Secou a doçura do momento
e desfaço-me
contra as paredes
da casa
aos trambolhões
como uma pedra
pontapeada.
Não quero voltar
a nascer pedra.
domingo, 27 de julho de 2008
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O pequeno bago vermelho da romã que me leva aonde já fui ou o ténue fio da memória que na lonjura nos une infinitamente
10 comentários:
quantas vezes nao somos pedras nas mãos dos outros....
Faz-te borboleta, linda crisálida! Olha para os outros lá de cima e poisa onde mais te apetecer, saboreia o doce e levanta para pairar noutro local. Pedra não, a não ser bem esculpida e polida quase a respirar, como a Vénus de Milo.
Beijos
João
Então faz para não nasceres pedra:)
Beijos
Vejo que gistas de palavras, tanto como eu... vou passear por aqui. aparece, também, lá no meu quintal.
Abraço,
Sónia
Não nasceste pedra. Porque uma pedra não tem sensibilidade nem emoções.
Uma visita para conhecer o que de novo vai publicando.
Por diversas razões ando um pouco afastado da net mas nunca esqueço as amigas.
Beijos
A doçura depende mais de como se vive e menos de como se nasce...
Abraços!
*
pedras
areia condensada . . .
,
jinos
,
*
Compreendo a revolta da vida quando sobeja um amargo de boca.
Então que a pedra se transforme numa doce recordação... retira as arestas pontiagudas que te feriram e deixa-a deslizar no teu coração...
Beijinhos ;)
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