Sou a musa
das tuas palavras
quando o tempo
se desmarca,
sem rédeas
sem amarras
sou o possível
desencanto intemporal.
Foto: Gustavo Lebreiro
O pequeno bago vermelho da romã que me leva aonde já fui ou o ténue fio da memória que na lonjura nos une infinitamente
7 comentários:
As musas, se nascidas de paixões, de deslumbramentos que, de momentâneos são, conduzem, como dizes, a "desencantos intemporais"....
Belo:)
Beijos
*
és a amarra,
destas palavras . . .
,
jinos
,
*
"O possível desencanto intemporal".
Gostei. Um beijo.
...sem rédeas, sem amarras...
Gostei!
Beijos
Mariazita
Sem amarras, sem rédeas e intemporal ... oh musa que não necessitas palavras para me inspirares.
Sou o impossível!
e serás também a musa, por vezes do silencio dessa paisagem da foto que acho é do Porto Santo!
beij
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