quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Verso

Vou escrever-te um verso
traçado a lápis afiado
para o poderes apagar
quando o tempo for nosso.

10 comentários:

wind disse...

Simples e directo:)
Beijos

Isabel Filipe disse...

belo ...


beijinhos para ti

António Sabão disse...

Curto mas conciso! :)
P.S. Quando tiras as letras daí?

peciscas disse...

Bastam quatro versos para se dizer muito.

david santos disse...

Olá, Paula.
Curtinho, mas não lhe falta nada: diz tudo.
Parabéns.

A. João Soares disse...

Verso com lápis afiado não é de amor, nem é para apagar, é para deixar a cicatriz da ferida dessa espada agressiva, hostil. O ferrete que marca indelevelmente.
Oh corações femininos que alternam a macieza das meiguices com a acutilância do aço acerado!
Desculpa estes devaneios mas o contágio provoca destas infecções!
Beijos

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá, lindo verso.
Beijinho,
Fernandinha

Amaral disse...

Um verso não deveria jamais ser apagado!
O tempo, sim, não deveria existir, para que o verso permanecesse eterno, ecoando entre os dois...

Catarino disse...

Ou então para o contornar com caneta de tinta permanente...

Teresa David disse...

Aqui está um poema eficaz que em poucas palavras tanto diz!
Bjs
TD