Este poema já o escrevi há 2 anos, mas não me lembro se o publiquei. Como gosto dele assim, ei-lo:
Desdobro-te em mil facetas
fascinantes
frágeis
num jogo de escondidas
e tu deixas-te doce
dançar a música
deambulando
nos meus dedos
na dobra que desdobro
frágil e fascinante
talvez mil e uma facetas
que deixas a descoberto
quando não sorris
e a felicidade passa aqui
e a música sobe no ar
e eu te desdobro
te arranho e te marco
e mordo os teus lábios
quando não sorris
desdobrando-te alucinada
na ponta dos meus dedos.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
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9 comentários:
ainda não o conhecia ...
é bem lindo.
bjs
Sensual e tu tomas conta do "jogo":)
Beijos
Também ainda não conhecia.
Tem a tua marca.
Uma linda brincadeira com o lenço com que se limpam os lábios as faces, sentindo a maciez da seda, a carícia sensual na epiderme ávida de carícias.
E o lenço pode ser a representação de uma fantasia mais desejada.
E a poeta, sabendo utilizar pequenos gestos, elabora as mais lindas construções etéreas.
Muito lindo, ao nível do que nos tem oferecido. Bem haja.
Beijos
João
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Excelente incursão erotico-poética
ao universo da líbido, com desibição e magia!
Excelente, até pela simplicidade!
Muito bonito!
bj
Um toque alucinante de sentimentos que se desdobram alucinadamente.
Beijinhos
Zita
E porquê 1001 facetas e não 1037?
A "Wind" tem razão!
Tu tomas conta do "jogo", ainda que ele seja às escondidas e onde "vale tudo" para espreitar a felicidade que passa...
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