
Do Eduardo recebi a rosa e escrevi:
O orvalho cobre
as flores da manhã,
gotículas frescas
e o alvorecer
da rosa de porcelana,
quando o júbilo
se inventa
numa única palavra dita
e o aroma nos liberta.
O pequeno bago vermelho da romã que me leva aonde já fui ou o ténue fio da memória que na lonjura nos une infinitamente
8 comentários:
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a paula de porcelana,
,
jinos
,
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Belo poema.
Beijos
Lindo poema.
A rosa merece este poema.
Por ser uma rosa rara é que a enviei, como te disse, a pouquíssimas pessoas.
Agradeço-te que tenhas gostado dela.
Acho que ela ficou ainda mais linda com o teu poema.
O teu poema é uma rosa.
Frágil e cativante como a porcelana. Acho que fica bem no teu blogue.
Não se vai zangar com as romãs.
Um beijo.
Eduardo
A liberdade dum olhar mais profundo, nos alvores do dia e a emanação olorosa ao longo do dia.
Não parece uma rosa, mas a sua raridade é merecedora do poema que uma rosa lhe dedicou. O júbilo que se inventa (!), pois muito bem, se ele não for espontâneo, há que o inventar sob qualquer pretexto, porque ele é saudável.
Beijos
João
Para quem tem bom gosto e sensibilidade como tu, a inspiração nasce em qualquer momento.
De uma flor, por exemplo.
É o orvalho que rejuvenesce a flor, e os teu poemas rejuvenesvcem-nos a nós. Um beijo, Paula.
Gotículas de orvalho, flores, rosas de porcelana...pura poesia!
Como não sentir júbilo???
A rosa é, simplesmente, maravilhosa!
Beijinhos
Mariazita
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