Cheira a alecrim
a madrugada de hoje
a túlipas e toca
no velho gira discos
a valsa do tempo.
O mar acalmou
ímpetos de tempestade
e abeira-se da sala,
beijos de sabor salgado
enquanto a música
continua pela manhã
e o cheiro a alecrim
tropeça na valsa
e as túlipas amarelas
sorriem sem tempo...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
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5 comentários:
Depois de uma passagem por blogs de crítica sócio-política, faz bem repousar aqui uns segundos a sentir o cheiro a alecrim nesta manhã que tem laivos de tempestade passada ou para vir. A noite foi ventosa e o dia está escuro. É preciso a poesia de uma sonhadora, romântica e imaginativa, com criatividade quanto baste! para dar alívio ao viandante da vida, com pés doridos de tão grande caminhada.
Beijinhos
João
Uma valsa olfactiva e saborosa:))))
É dia de disparate.lololol
Agora a sério, estás numa fase mais calma da tua poesia:)
Beijos
Gostei!
bjs
tem todos os compassos suaves de uma valsa! Que lindo este ramalhete de tulipas amarelas que não se perderam no tempo
Carla
Paula:
Uma valsa de cor, sabor e perfume...
Lindíssimo!
Beijos
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