terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Contradições

Quantas contradições
reveladas em actos
e em palavras
sempre contrafeitas
contra um sistema
contra a monotonia
lançadas com a força
de poder escrevê-las.

Para a Isabel a propósito de um seu comentário ontem. Obrigada por vires sempre de encontro ao que sinto.

6 comentários:

Anónimo disse...

...a força das palavras!
Carla

António Sabão disse...

Poesia com tradição! lol

wind disse...

Obrigada por me dedicares um poema:)
Este está cheio de força para quebrar a rotina:)
beijos

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

e já dizia o poeta...

a palavra é uma arma...

não foi bem assim, mas vai dar ao mesmo...

beijo

*Um Momento* disse...

E de contradições é este mundo feito

Beijo... em ti

(*)

A. João Soares disse...

A rotina amolece o que está vivo. O pântano é morte, podridão. As palavras devem ser espadas afiadas para romper a monotonia, para entrar na aventura. Nesta, nem tudo se passará como era esperado, e daí as contradições das palavras, as aproximações para o melhor rumo. Isto passa-se na sociedade e na própria vida privada, amorosa ou não. O que é preciso é lançá-las com força, com convicção, com fé no seu efeito.
Beijos
João