Sobrevivente de restos
amargos e de feitos
desfeitos e refeitos
não acomodados
não causados
mas de efeitos
que prolongam
a sobrevivência
em estado incapaz
de amargura.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
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O pequeno bago vermelho da romã que me leva aonde já fui ou o ténue fio da memória que na lonjura nos une infinitamente
10 comentários:
Que nunca são esquecidos; ficam guardados na "sala" escondida do coração...
Porque devemos continuar a viver...
Lindo...
Gostei muito; obrigada pela sua visita...
Até já
Beijos e abraços
Marta
Sobreviver? Lá terá que ser! :(
*
viver sem amargura,
em doces feitos, prolongados,
*
bji
*
Amargo...
Para adoçar tens um desafio lá , se quiseres, claro:)
beijos
Muito bem traduzido esse caos de dores e gestão de restos! Há que arrumar gavetas e mandar para o sótão aquilo que não está a ornamentar o presente. É imperioso aproveitar o Presente que é aquilo que nos é oferecido agora para sermos felizes. Ou agora ou nunca!
Abraço
doce poeta
um sobreviver amargo
restos desfeitos
que ficam bem arrumados
em caixinhas
nas prateleiras da vida
viver é um hoje onde o sobre é um contra
abraço-te com a mesma ternura de sempre
beijos para ti Paulinha
lena
É preciso sobreviver, é preciso VIVER!
Da angustia para sobreviver...lá terá que ser...mal ou bem temos que ... sobreviver.
O presente é a espera do passado que tarda em chegar e o futuro que telefonou a desmarcar…
" Sobrevivente de restos
amargos e de feitos..."
Subtil, conciso e lindo...poeticamente falando.
Beijinhos.
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