O verde luminoso
que a sílaba me empresta
cheira a flores campestres
e é húmido
e tórrido
e lembra-me
o encanto do regresso
e das mãos cheias de tudo
e eu levo-o comigo
nos momentos
que me vestem.
Foto: Viajantis
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33 comentários:
Que bonito!
O sempre rico jogo dos contrastes "...húmido e tórrido..."
Belo!
E bela fotografia!
faz-me lembrar as raízes das acácias no quintal da minha infância..., que saudade!
Beijinhos
Bom fim de semana
O verde e esperança; o verde e o campo; e o cheiro das flores. E ainda mais num poema perfeito.
Parabéns ao Viajantis por mais uma excelente foto.
Se anda a fazer a campanha da amizade quero ser seu amigo
E é tão bom levar connosco o verde, a cor da esperança!
Parabéns!
Beijinhos,
Ana Martins
Paula,
Teu poema tem o aroma do campo e a sílaba(ver)mostra o brilho luminoso.
Um abraço
Que linda forma de escrever, Paula.
Aqui é sempre tudo muito bonito.
beijo e lindo final de semana
Adoro o cheiro do campo, das flores campestres, bem lá dentro das floresta sou montes, ah, eterna magia que tão mal aproveitamos...
Um obrigada pelo apoio, pelos mimos e carinhos nestes dias tão intensos para mim...Só agora comecei a visitar os blogues amigos, e com reticências... é que...ralham por estar aqui no pc...ó valha-me! Beijinhos e abraços sem fim, a ti que tanto amor tens lá por dentro... laura..
Tem as estrelas da manhã
alinhadas em circulo
como um farol de aviso
aos navegantes
incautos e perdidos
que me habitam ...
Se eu pudesse
mascarava-me de lua nova
(que se esconde nas tramas
nebulosas
do meu sentir)
e escarnecia das sombras
fantásticas
que me desafiam
com versos...
(Maria Flor)
Só passei para te desejar um final de semana lindo com muito amor...
Abraços
Paula,estou a regressar.Nunca deixei de pensar em vós todos.Nunca.
Mas havia mais trabalho,mais responsabilidade com o Sebastião,
tudo um pouco diferente.
Mas q. bem me souberam as Palavras!O Carinho!A Presença!
Beijoo.
isa.
Absolutamente perfeito!
Lindo!! :)
beijinhoss
"O verde luminoso
que a sílaba (sempre) te empresta".
Tinha de acrescentar a palavra "sempre", pois assim o sinto quando por aqui passo e te leio.
Um bjinho grande e uma flor
Sim... veste-te destes aromas suaves, desta forma sentida de veres os verdes da Vida.
Gostei muito de singeleza das palavras, mas que traduzem a sensibilidade da tua alma profundamente.
Beijinho e bom fim de semana ;)
raízes expostas
assim como tudo que escreve
belo
:)
QUERIDA PAULA, LINDO O POEMA E A BELA FOTO... PARABÉNS AOS DOIS... VOTOS DE UM DIA FELIZ,
FERNANDINHA
E quero sentir isso tudo...
Tão lindas as gaivotas verdes em terra!
Bom fim de semana.
Eduardo
Então que esse verde luminoso te acompanhe sempre! Beijo e bom fim de semana.
Palavras vestidas de verde, ecológicas...
Até outro instante.
(e assim a tua pegada encolhe)
Muito belo e sereno. Seus poemas são sempre encantadores, envolvem e fascinam.
Abraços e um excelente final de semana.
Divinal, Paula!!!!
E a foto do Viajantis idem!!!
Jinhos aos dois
Sente-se aqui o odor da natureza que vem das nossas origens.
Momentos vestidos de muita beleza e eu levo "as mãos cheias de...tudo"!
beijo
O vento leva e traz...
Muito bonita também a imagem.
Beijinhosss
Verde que te quero verde...
Beijo!
nossa que lindo. adore iseu blog e sua poesia.
O vento podia-me transportar para essa imagem, e deixar-me percorrer oaqueles convidativos caminhos que apelam ao amor pela natureza e para irmos mais a fundo na introspectiva da alma...
Um belo Domingo, mesmo com frio...
Beijinho da laura..
O verde...esta cor que me atraí....
Bonito, Paula !
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Beijinhos verdes
Vestir-se com palavras é desnudar-se em silabas...tudo muito bonito,poema enraizado de esperanças, de regressos...bjo
A associação do verde luminoso com o cheiro das flores campestres, resulta num conjunto perfeito, e num lindo poema.
A imagem, essas árvores com as raízes à vista mas bem presas à terra, é muito sugestiva. Linda!
Beijinhos
Mariazita
A floresta...
o cheiro característico que tanto marcou a minha infância...
Bonito poema (como sempre)...
beijo
que bom que é regressar....e mais ainda ocm as mãos cheias de tudo e não vazias de nada
A criação da palavra.
Bj.
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