O quadro pendurado
na parede do quarto
toma forma e sai da tela
mexendo-se ao teu ritmo
pintado de verdes
é o mar que se verte
na minha bebedeira
de ti...
O título e o quadro são do meu querido Amigo António Ferreira Santos. O poema é meu.
O pequeno bago vermelho da romã que me leva aonde já fui ou o ténue fio da memória que na lonjura nos une infinitamente
23 comentários:
Bela união de dois fantásticos artistas :))
beijinhoss
QUERIDA PAULA, BELESA SEM FIM, SÓ GRANDES MESTRES PINTAM ASSIM ... ADOREI... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO,
FERNANDINHA
Maravilha de homenagem, Paula!!!!
O poema e a pintura belíssimos!!!!A beleza destas palavras...
(...)
é o mar que se verte
na minha bebedeira
de ti...
Obrigada pela partilha!!!!
Jinhos mil
Bonitas palavras...
Conheço um artista...que pinta lindamente, mas o interessante é que por várias vezes já vi quadros quase finalizados e que depois ia ver de novo e ele tinha coberto tudo de verde...pinceladas tb...me lembrei vendo a tela rs.
bjo carinhoso,
Branca.
Já tinha visto o quadro no Sabão mas é tão bom ler o que tem para nos dizer.
O verde que predomina no quadro é a cor da esperança, no poema a bebedeira é sadia!
Bela conjugação!!!
Beijinhos
Olá,
Como é verão aqui em Florianópolis SC, muitos turistas na ilha, e eu trabalho diretamente com turismo estou com pouco tempo, então só passo para uma visita rápida e ver as novidades.
Um grande abraço
Lindo!!! Tem o meu jeito de ver as coisas...
Um abraço
Belo poema.
Beijos
A poesia tem a vantagem mágica de pular os contornos da realidade e fazer-se entender em todas as palavras e versos...
Assim, simplesmente assim...
E poema, pintura e título fundem-se numa onda calma e verde, louca e verde,harmoniosa...
preferes que diga que o poema é lindo, para ser agradável e marcar presença, ou que diga um disparate do tipo: o pintor devia ter fixado melhor a pintura para não sair da tela!?
Muito bonito Paula. A pintura, é uma maravilhosa forma de expressão. (A escrita também, claro)
Beijos.
Os desejos fazem-nos acreditar que possam acontecer.
" Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós." (Antoine de Saint-Exupéry)
Uma associação muito feliz, a do poema e da pintura.
Beijinho e bom fim de semana ;))
Para mim o quadro é pouco mais que uma "Verdura".
Não sou crítico nem nada percebe.
Desde que vi, um quadro todo pintado de preto, com uma pequena bolinha vermelha, guardado e vigiado e pintado(???), por Juan Miró, então este nem a foto deveria ter aqui.
Também tem um todo verde com uma grande forma circular vermelha.
Não sei se a parte artística está no suporte desses quadros ... talvez!
Até o louco Dali sempre pintou algo mais substancial.
Deste quadro, tudo deveria ser bem guardado.
Mas isto sou eu que não aprecio o belo.
Mas entrei aqui para ler e ajudar.
Vou enviar meia dúzia de pregos para segurar o "magano" à parede, não vá afogar a poetisa ... com as suas ondas.
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Casamento perfeito entre a bela imagem e poema...
Seus poemas são preciosos, Paula!
Beijos de luz e o meu carinho...
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Româs me lembram amoras, que antes eu via muito por aqui onde moro...hoje em dia parecem ser raridade por aqui...parabens pelos poemas, gostei muito também do "Destroços"...um abraço na alma...bom fim de semana...
Gosto da sensação destas cores!
verde... mar.. esperança...
Bom fim-de-semana
beijinhos
Que extraordinária bebedeira de verde! Na pintura e nas palavras. **
Uma aguarela muito bonita, com um poema condizente.
Beijo
Isabel
Ana Paula gostei muito do teu texto é muito bonita, e vai muito bem com a pintura.
Amiga
Persida Silva
Artista
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