O pequeno bago vermelho da romã que me leva aonde já fui
ou o ténue fio da memória que na lonjura nos une infinitamente
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Pranto
Sendo que o silêncio é avassalador mas não mata, porque consome assim o desabrochar inato do poema e porque não matando não transpõe o limite e só se eterniza nesta tão cansada voz de pranto?!
O pranto é mesmo a voz mais ouvida no silêncio... E o silêncio pode ser uma das coisas mais avassaladoras..., para o bem e para o mal... Pode libertar-nos os pensamentos e deixar-nos voar para longe nas suas asas... Ou pode quebra-nos e acorrentar-nos às tristezas e amargura... Voemos!
O silêncio muitas vezes está em comunhão perfeita com a voz do pranto, dando voz ao que o causa... e, sim por vezes eterniza-se..e...saiem do pranto pemas belos como este!!!! Jinhos, Paula
então quer dizer que o silencio prejudica o desabrochar do poema e se para desabrochar normalmente é preciso regar... o silencio é seco! comigo também acontece algo relacionado com isto! no café se não pedir nada não bebo!
QUERIDA PAULA, O SILÊNCIO ETERNIZA-SE, O PRANTO NÃO SAI O CORAÇÃO FICA RASGADO DE TANTA DOR... MAS O POEMA ACABA POR SAIR EM FORMA DE LIBERTAÇÃO E ENTÃO DA LIBERDADE SAIEM AS BELAS PALAVRAS AQUI ESCRITAS... A FOTO ESTÁ LINDA... PARABÉNS VIAJANTIS!... UM GRANDE ABRAÇO PARA TI AMIGA, FERNANDINHA
Como o outono... há poemas tristes. Como o outono... a tristeza do poema não se eterniza. E não se eterniza... porque Março está aí. E quando vier Março... nasce outro poema, filho deste, que sai do bico dos pássaros e canta o cheiro das flores. Então estarei aqui para comentar a partir da promavera. Com outra luz. Um abraço, Paula. Eduardo
Este doer manso que se chama silêncio, poema que arrefece sem voz e sem sentido, desvaira-me de noção de senso e de abrigo. Exausta nele me canso no meu corpo que não aquece e se esfria em tal tolice, quando, apenas, quisera perdê-la. Em pertinnete inquietação traça-me na incerteza a irremediável dúvida e, num gemido, na noite acesa, corrói destruindo a beleza do momento apetecido como se do olhar me fugisse a última estrela.
Do meu livro "Dez Degraus até ao Sol" in "A Outra Parte de Mim..."
Paula, Tenho que confessar que tenho uma enorme lacuna... Eu não gosto de poesia. Gosto de algumas coisas, gosto daquelas que me tocam. Mas de vez em quando encontro poemas e autores que se entranham em mim. Por isso hoje quero oferecer-te, e partilhar contigo [isto], porque tu mais que ninguém o mereces. Beijinhos.
Quero um bosque de eucaliptos Perfumando a brisa Forrando tudo com folhagem macia Um pomar e um riacho Uma rede estendida Para poder, Ao sussurro das árvores, Ao canto das águas, Com o aroma da natureza, Escrever um poema de amor!
(autor desconhecido) Qualquer dia vou postar outro poema seu, tudo bem? Abraços
Passei para agradecer o belo comentário e pela visita ao meu blogue… É sempre bom estar aqui e ler o que escreve… Um resto de uma boa semana, inundada de paz.
Há dias… Em que acordamos chuvosos Ensopados em saudades choradas Sentimentais, românticos Emotivos, fantasiosos… Amarrados em manhãs geladas
Paulinha... o silêncio é tão necessário para fortalecer o nosso ser... e quando um dia o conseguirmos encontrar mesmo no meio do barulho, é sinal que nos conjugámos com a nossa alma, com o nosso íntimo, não deixando que nada o perturbe (ao silêncio).
Tenho acompanhado Blogs de poetisas portuguesas e me impressiona a inspiração e qualidade poética do que vocês escrevem. Parabéns! Paulo Viana www.paulovianabezerra.blogspot.com
Só o silêncio avassalador nos pode torturar, mas os sussuros da voz, normalmente, são inaufragáveis.
(não vou contar a história toda. Resumindo. Em 3 anos foram-se 3 discos. O meu portátil sofre do coração. Fiquei descalço e nu ... sem nada, até um maldito livro de poemas que era para ter editado em Novembro quando descobriram que não era só o PC. O dono também. Para a semana, devo ir à faca, fazer uns bypasses. Voltarei!!!)
uma surpresa da autoria do meu amigo Pedro Arunca. Obrigada!
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Desafio
Fui desafiada pela Isabel do http://wind9.blogspot.com para 10 factos não anteriormente mencionados neste blog. 1- Detesto ir ao supermercado. 2- Detesto dinheiro. 3- Detesto gente estúpida. 4- Tento ser coerente. 5- Tento escutar outras opiniões. 6- Tento fazer bem o meu trabalho. 7- Gosto de perceber as razões dos outros. 8- Gosto de ter olfacto. 9- Gosto de ver o mar, de terra. 10-Visito diariamente a minha desafiadora.
Não tendo 5 blogs a desafiar, desafio todos os que me visitam assiduamente.
A minha caricatura
Desenhada pelo António F.Santos
Prémio Blog Visitante
Pelo Art of Love do http://atordoadas.blogspot.com foi-me atribuído o prémio Blog Visitante, pelo que te agradeço com todo o carinho, Paulo.
43 comentários:
Paula, querida,
Bela poesia, retratando uma das várias formas do silêncio.
Um beijo com carinho.
Ps. Perdoe meu silêncio da semana, trabajos.....
bjs.
Ray
O pranto é mesmo a voz mais ouvida no silêncio...
E o silêncio pode ser uma das coisas mais avassaladoras..., para o bem e para o mal...
Pode libertar-nos os pensamentos e deixar-nos voar para longe nas suas asas...
Ou pode quebra-nos e acorrentar-nos às tristezas e amargura...
Voemos!
Beijinhos
O silêncio...o eco vazio do sentir.
Lindo.
Bj.
Sendo que o silêncio
é avassalador
mas não mata,
De facto Paula, por mais que ele possa ser avassalador, um desabafo
sobre a transcedencia do poema,muito bonito.
Otima semana pra voce.
bjsss
O silêncio muitas vezes está em comunhão perfeita com a voz do pranto, dando voz ao que o causa...
e, sim por vezes eterniza-se..e...saiem do pranto pemas belos como este!!!!
Jinhos, Paula
A Foto do Viajantis como sempre muito boa também.
terá sempre o silêncio essa imensa voz de pranto?
...talvez nem sempre!
eternizas as palavras em emoções e isso é fabuloso
beijos
O silêncio, tal como outras vozes, não mata. Mas por vezes vai matando aos poucos... em pranto!
Tu eternizas momentos, de silêncio ou não!
Beijinhos
O silêncio sufoca,é uma dor que corroí aos poucos,nas mais diversas vertentes.
Bjs Zita
então quer dizer que o silencio prejudica o desabrochar do poema e se para desabrochar normalmente é preciso regar... o silencio é seco!
comigo também acontece algo relacionado com isto! no café se não pedir nada não bebo!
e prantos! era só o que tinha a dizer...
Gostei daqui e por isso venho convidar você a fazer parte do movimento que criei no meu blog.
Então, o que me diz?
Abraços
secreto segredo
Bom, mas triste.
Beijos
QUERIDA PAULA, O SILÊNCIO ETERNIZA-SE, O PRANTO NÃO SAI O CORAÇÃO FICA RASGADO DE TANTA DOR... MAS O POEMA ACABA POR SAIR EM FORMA DE LIBERTAÇÃO E ENTÃO DA LIBERDADE SAIEM AS BELAS PALAVRAS AQUI ESCRITAS...
A FOTO ESTÁ LINDA... PARABÉNS VIAJANTIS!...
UM GRANDE ABRAÇO PARA TI AMIGA,
FERNANDINHA
será o siLêncio é um manto negro sobre a voz?
Encantador aqui.
Vim através de um recado.
Gostei.
D.
Como o outono... há poemas tristes.
Como o outono... a tristeza do poema não se eterniza.
E não se eterniza... porque Março está aí.
E quando vier Março... nasce outro poema, filho deste, que sai do bico dos pássaros e canta o cheiro das flores.
Então estarei aqui para comentar a partir da promavera.
Com outra luz.
Um abraço, Paula.
Eduardo
Confesso que não te sei responder porque, se bem me lembro, nunca escrevi nada em pranto...
O que sei é que gostei do teu poema.
Beijo.
________________________________
...muitas vezes, o silêncio nos fala coisas, que não queremos ouvir...
Lindo, Paula! Gosto do seu poema...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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Oi Paula, vim conhecer tuas romãs! Que lindo blog!
Sua poesia é linda e profunda!
Obrigada pela visita.
Bjs
Paula,
é lindo! e os outros também.
tenho estado a ler... gostei particularmente do "beijo" e adorei o "por enquanto" :)
boa semana
um sorriso :)
mariam
SILÊNCIO
Este doer manso
que se chama silêncio,
poema que arrefece
sem voz e sem sentido,
desvaira-me de noção
de senso e de abrigo.
Exausta nele me canso
no meu corpo que não aquece
e se esfria em tal tolice,
quando, apenas, quisera perdê-la.
Em pertinnete inquietação
traça-me na incerteza
a irremediável dúvida
e, num gemido,
na noite acesa,
corrói destruindo a beleza
do momento apetecido
como se do olhar me fugisse
a última estrela.
Do meu livro "Dez Degraus até ao Sol" in "A Outra Parte de Mim..."
Um beijinho.
Por vezes o silêncio é mais que todas as palavras. Talvez por isso se diga que o silêncio é de "ouro"...
Maria
Paula,
Tenho que confessar que tenho uma enorme lacuna... Eu não gosto de poesia. Gosto de algumas coisas, gosto daquelas que me tocam. Mas de vez em quando encontro poemas e autores que se entranham em mim. Por isso hoje quero oferecer-te, e partilhar contigo [isto], porque tu mais que ninguém o mereces.
Beijinhos.
o silêncio não mata....mas pode ensurdecer...
Uma folha morta,
acabou o outono.
"do teu olhar azul
e avassalador o céu"
Que bonito!
Reconhecido
Quero um bosque de eucaliptos
Perfumando a brisa
Forrando tudo com folhagem macia
Um pomar e um riacho
Uma rede estendida
Para poder,
Ao sussurro das árvores,
Ao canto das águas,
Com o aroma da natureza,
Escrever um poema de amor!
(autor desconhecido)
Qualquer dia vou postar outro poema seu, tudo bem?
Abraços
Olá bom dia!
Passei para agradecer o belo comentário e pela visita ao meu blogue…
É sempre bom estar aqui e ler o que escreve…
Um resto de uma boa semana, inundada de paz.
Há dias…
Em que acordamos chuvosos
Ensopados em saudades choradas
Sentimentais, românticos
Emotivos, fantasiosos…
Amarrados em manhãs geladas
O eterno abraço…
Paulinha... o silêncio é tão necessário para fortalecer o nosso ser... e quando um dia o conseguirmos encontrar mesmo no meio do barulho, é sinal que nos conjugámos com a nossa alma, com o nosso íntimo, não deixando que nada o perturbe (ao silêncio).
Beijinhos de Amor e Luz!
O silêncio não mata mas consome....
Lindo o teu poema.
Beijos
No silêncio encontramo-nos com nós mesmos...
Beijinho
Paula
Sao tao perfeitos e sentidos os sentimentos ditos por ti...que nao me acho capaz, sequer, de uma palavra sobre as tuas...
Beijo grande
Ana
*
o silencio
é o alerta da consciencia,
,
jinos
,
*
O silêncio não mata, mas mói!
Por alguma razão se diz que "o silêncio é de ouro"!
Lindo poema.
Obrigada pela tua visita ao Lírios.
Beijinhos
Mariazita
Não mata mas corrói. Por isso o poema não desabrocha. Mas este é um belo poema. Consciente. Adulto. **
não mata?
há feridas que também não o fazem mas doem...
um beijo, paula
o silencio..que magoa mais que certas palavras.
concordo contigo.
beij
Tenho acompanhado Blogs de poetisas portuguesas e me impressiona a inspiração e qualidade poética do que vocês escrevem.
Parabéns!
Paulo Viana
www.paulovianabezerra.blogspot.com
Amiga Paula,
o siLêncio não mata, mas muitas vezes moí!
lindo o seu poema, gostei muito!
Beijinhos,
Ana Martins
Desculpa, mas acho que por vezes o silêncio mata.
Fika bem, bjs ___ fotografados
A ideia do carrocel era reencaminhar para 5 pessoas. Mas tudo bem. Obrigado, beijinhos. Eduardo
Não, o silêncio não mata, apenas deixa crescer a voz de quem escreve.
Nunca páres! Escrever/comentar, um ciclo de infinita pureza!!
Parabéns
Só o silêncio avassalador nos pode torturar, mas os sussuros da voz, normalmente, são inaufragáveis.
(não vou contar a história toda.
Resumindo.
Em 3 anos foram-se 3 discos.
O meu portátil sofre do coração.
Fiquei descalço e nu ... sem nada, até um maldito livro de poemas que era para ter editado em Novembro quando descobriram que não era só o PC.
O dono também.
Para a semana, devo ir à faca, fazer uns bypasses.
Voltarei!!!)
Apenas duas palavras:
- Inteligente
- Lindo
Vou acrescentar mais uma palavra:
- Pleno
Fique bem
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