Porque o vento
é branco e se molda
às paredes
estupefactas
da emoção
e porque não existe
mais a cor
nesta noite irónica,
rendo-me
ao pragmatismo.
terça-feira, 24 de junho de 2008
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O pequeno bago vermelho da romã que me leva aonde já fui ou o ténue fio da memória que na lonjura nos une infinitamente
9 comentários:
O pragmatismo é sempre o melhor:)
Beijos
*
pragmatismo,
viver sem rodeios,
,
jinos
,
*
cada vez estás a escrever melhor
xi
maria
o vento nao devia ter cor!
pragmatismo!
gostei!
o poema está muito bom!
beij
Cara Paula,
A vida é como o arco-íris, ora é a emoção que pode ser intempestiva, e um pouco louca e incontrolada, mas logo vem o pragmatismo, dos factos, da verdade, do valor prático. E, no meio as outras cores, a conjugação entre os diversos tipos de afectos, a ponderação do abrir ou fechar portas nas «paredes estupefactas da emoção».
Quantos pensamentos voam com o vento dos teus versos!
Beijos
João
Ás vezes temos de nos render ao pragamatismo.
Mas, felizmente isso passa e o sonho acaba por regressar.
Olá! Estou muito capaz de subscrever o comentário de Lua de Lobos...
;-)
E deves dizê-lo - já sabes! - de alma em riste.
Beijos.
Não sei qual o problema, mas custa entrar nos comentários.
Nos anteriores, tudo bem, aqui uma dificuldade.
Parece-me que os problemas não são daqui mas de mim ou do Blogger.
Estou cansado de enviar e-mails.
Mas isto não interessa, agora que franquei a porta ...
O vento só pode mesmo ser branco, a amálgama de todas as cores da luz.
Daí a acção eficaz da verdade.
É que a noite é o momento da rendição, (para alguns - muitos).
Paula Raposo, a mulher divina!
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