Jamais baixei os braços
ou interiorizei derrota,
pese a solenidade
momentânea do medo.
Jamais cantei vitória,
onde canções
não têm lugar
e as vitórias
são palavras
de dizer, só agora,
no medo.
Jamais deixaremos
da memória
um ricto infeliz
de inexistência.
Jamais aplacarei
mágoas inexplicáveis
na beira mar
do meu medo.
Jamais terei medo
das noites sós
do meu sono/sonho
e jamais te perderei,
meu amor.
Jamais o medo vencerá
a revolta esquecida,
nos camarins
da minha peça!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
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6 comentários:
Bem escrito o "teatro" da vida.
Beijos
*
assim gosto,
jamais, jamais . . .
,
respiro melhor,
com a tua força,
,
jinos
,
*
Jamais deixarás de escrever assim...
Um beijo.
Pois é, amiga. A nossa vida é uma peça.
E já agora, porque o tema é idêntico, mostro-lhe, em primeira mão, um bocado do poema de Nu Tempo, que ficou para trás.
(...) é sua emanação desde antes de qualquer coisa ser.
É o imaginário dos átomos,
as forças que se organizaram antes do tempo
para quando o tempo viesse
se fizesse o poema, o sonho da tua vida.
Apenas conhece as fronteiras promitentes do futuro (...)
Bjs.
Bonito, como todos os teus poemas.Este põe o medo em sentido. Sim, onde há o medo não há o amor.
Eduardo Aleixo
O medo é que guarda a vinha!!!
Mas do medo não reza a história. E se o medo é da cor da prudência, é melhor não ter esta, porque a ousadia conduz à inovação à procura da realização dos sonhos, da felicidade.
Mas quem faz culinária sabe que vários temperos fazem pratos mais requintados. De tudo um pouco.
Beijos
João
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