Aprendo a conhecer
as letras e a juntá-las
e a formar palavras
e frases aqui e ali
e aprendo a soletrar
e apuro a caligrafia
(com uma caneta de aparo fino)
e risco e recomeço
e desenho a tinta da china
e rasgo a folha
e aprendo então a calma
que me ensinam as tuas mãos
e reconstruo o poema.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
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8 comentários:
Gostei:)
Beijos
A construção do poema: docemente...
Um beijo.
Delicia doce esse poema,,,, beijinhos,,, HCL
...é assim mesmo!
Gostei muito do seu poema!!!
Beijos de luz e muita alegria no coração...
docemente é como te leio e deixo-me ficar nesta aprendizagem com comoção
que o restauro seja breve
ler-te é um privilégio querida e doce poeta
um abraço terno e beijinhos para ti
lena
Uma obra de arte não nasce como um carro a andar em auto-estrada! As pinceladas sobra a tela, as cinzeladas no mármore, os cortes na madeira, as palavras e o seu bailado para terem um pouco de métrica, de rima, de sonoridade, de força que pode chegar a ser explosiva, é um trabalho de artista, de paciência, inspiração e muito trabalho.
Daí a necessidade de obras de restauro, que com o egoísmo própria de ser humano, desejo que seja breve, mas muito completo e perfeito.
Felicidaes
Beijos
João
Já de há muito sabemos que tens a arte de conhecer as letras e de as juntar com harmonia.
Pelo que já vejo do restauro, está mesmo fixe.
E não é por continuares a ter aí a rosa ferrugenta que te ofereci.
..minhas as palavras da Lena.
Voltar de férias e ler-te atenua o regresso ao trabalho.
kiss
Pedro ou Petrus
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