segunda-feira, 23 de junho de 2008

Cinzas

Daria em doida
se não fosse poder
escrever-te uma carta.

E mesmo sem papel
ou caneta e até um lápis,
posso escrevê-la.

Arranco a ferros
as palavras
e queimo-as no teu
corpo.

Desesperadas
elas arderão
e em cinzas
me falarão de amor,
ainda hoje.

12 comentários:

wind disse...

Belo e forte poema apaixonado!
Beijos

Isabel Filipe disse...

maravilhoso ...


beijinhos

poetaeusou . . . disse...

*
nostalgia ?
,
jinos
,
*

Anónimo disse...

Esta muito fresco o teu "renovado" espaço.
Continuação de belas frases encadeadas.......

peciscas disse...

As palavras não precisam de suporte material para atingirem o alvo.

Anónimo disse...

como sabe bem escrever uma carta em tempos que estas são tão desprezadas devido às tecnologias. e as romãs ficam bem debaixo do céu :) um grande beijinho, paula.

Isabel Filipe disse...

o novo layout está perfeito ...


parabéns e beijinhos

Anónimo disse...

Romanticamente dramático...

A. João Soares disse...

Oh Jesus V*Cristo,
Que louca paixão se apoderou desta cabecinha que parecia simpática!
Arrancar as palavras a ferros e queimá-las no corto dele? Ol malvadez sádica!
Um poema com força, com raça (termos do toureio!) com ganas. Num momento em que o Verão me amoleca as forças gosto de ver quem fica em brasa e incendeia os seus visitantes. Bonito!
Beijos
João

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

saudade!

nostalgia!

raiva!

acho que isso tudo!

beij

Naty disse...

Ola´que cantinho encantador.adorei.
voltarei
bjs naty

xistosa, josé torres disse...

Até um e-mail sem palavras será solitário.
Mas talvez contenha muito amor ... daquele que não se vê, nem se sente, só nos atormenta.