Daria em doida
se não fosse poder
escrever-te uma carta.
E mesmo sem papel
ou caneta e até um lápis,
posso escrevê-la.
Arranco a ferros
as palavras
e queimo-as no teu
corpo.
Desesperadas
elas arderão
e em cinzas
me falarão de amor,
ainda hoje.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
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12 comentários:
Belo e forte poema apaixonado!
Beijos
maravilhoso ...
beijinhos
*
nostalgia ?
,
jinos
,
*
Esta muito fresco o teu "renovado" espaço.
Continuação de belas frases encadeadas.......
As palavras não precisam de suporte material para atingirem o alvo.
como sabe bem escrever uma carta em tempos que estas são tão desprezadas devido às tecnologias. e as romãs ficam bem debaixo do céu :) um grande beijinho, paula.
o novo layout está perfeito ...
parabéns e beijinhos
Romanticamente dramático...
Oh Jesus V*Cristo,
Que louca paixão se apoderou desta cabecinha que parecia simpática!
Arrancar as palavras a ferros e queimá-las no corto dele? Ol malvadez sádica!
Um poema com força, com raça (termos do toureio!) com ganas. Num momento em que o Verão me amoleca as forças gosto de ver quem fica em brasa e incendeia os seus visitantes. Bonito!
Beijos
João
saudade!
nostalgia!
raiva!
acho que isso tudo!
beij
Ola´que cantinho encantador.adorei.
voltarei
bjs naty
Até um e-mail sem palavras será solitário.
Mas talvez contenha muito amor ... daquele que não se vê, nem se sente, só nos atormenta.
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