Deixo um poema que escrevi em Fevereiro de 2006 e que nunca publiquei nos blogs anteriores.
Porque me apetece.
Não em vão reabro a porta
que dá acesso à rua.
Num piscar de olhos
lanço-me na calçada deserta,
quente e abafada de um estio
em pleno alentejo.
Não em vão percorro ruas familiares
que me sorriem,
que me dão as boas vindas
e respiro esse calor
ardente de tantas ruas,
abafo fantasias,
transpiro sob o sol
que me queima num abraço.
Não em vão regresso,
chegada feliz
sob oliveiras de esperança.
Não em vão.
Revivo-te.
terça-feira, 10 de junho de 2008
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10 comentários:
Em pleno Alentejo sob oliveiras de esperança... Nunca é em vão que lembramos o Alentejo.
Um beijo
E de Alentejo em recordação um lindo poema saiu da tua mão com a voz do coração
Beijo Grande paula!
(*)
Este poema, que me reenvia para o querido e saudoso Alentejo da minha meninice é mesmo como essa terra distante e interior:ardente e intenso.
Olá Paula, ainda bem que decidiste publica-lo... Lindíssimo...Parabéns!!!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Paula doce Poeta, passar e sentir-te é especial
este poema está excelente, respirei o Alentejo que adoro e tanto me diz
o sol sorrio num abraço feliz, ao abrir da porta
beijinhos para ti, obrigada por voltares sempre, por estares e partilhares a tua bela poesia
um abraço com ternura
lena
Paula,
Eu diria que saíste para a rua decidida...
Beijinhos.
Paula, falar do Alentejo é vivê-lo, respirá-lo, em toda a sua essência... e lembrar-me de epísódios muitos felizes da minha infância e adolescência...
"Não em vão percorro ruas familiares
que me sorriem,"
e eu sorrio também.
Beijinho, minha querida Paula, que a Vida te sorria de todas as formas.
;)
Bem ritmado:)
Beijos
Poema libertação do poema para a luz da rua. Fizeste justiça ao poema.
E a ti também, livre e airosa na rua iluminada...
Eduardo Aleixo
É bom visitar os lugares de que se gosta, sentir o seu calor, os odores, os ruídos. É bom usar os cinco sentidos em espaços prazenteiros.
Bijos
João
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