Escaldava o alentejo
naquele ano e o final de semana
convidava o ar fresco
a entrar no quarto enorme
no breve amor iniciado,
(era o tempo errado)
fogo fátuo do sexo,
as entranhas revolvidas
de incapacidade
e a perdida luta
à partida de nós.
A quem me esqueceu.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
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6 comentários:
Gostei:)
Beijos
Partidas e chegadas, tal como as imaginamos e criamos...
Esquecer não é fácil...
A luta, essa, jamais se perde, quando se acredita nela...
Obrigado pelas tuas palavras no "laramablog", um dos motivos que me fez responder, porque nunca se esquece quem sempre mereceu ser lembrada...
*
queu ousa . . .
tal fazer ???
,
olvida, linda,
,
jinos,
,
*
Era o tempo errado, Paula. Não era o tempo certo. Certo ou errado... é já passado.
Eduardo Aleixo
Nunca é tempo errado quendo um afecto partilhado conduz duas almas por caminhos de luz e esperança, ao som de prazeres escaldantes a ritmo de tambor de festa. Cada um se esquece de si e apenas existe o par, nem tu nem eu, antes nós.
Beijos
João
francamente gosto! bj cf
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