quarta-feira, 28 de maio de 2008

Aguarela



Abri teu coração
compasso, aguarela morango,
máquina infernal,
fogo lento, combustão,
arrepio
e do campo nasceu um lírio
onde o teu coração aberto
gritou à vida
a descoberta
das minhas mãos ansiosas.


Foto de Gustavo Lebreiro.

10 comentários:

Isabel Filipe disse...

mais um belo poema ...


bjs

Anónimo disse...

máquina infernal o coração que assim faz as mãos escrever :) um grande beijinho, paula.

Graça Pires disse...

Das tuas mãos ansiosas saíu este belo poema. Um beijo Paula.

mariagoestravelling disse...

uauuu!

poetaeusou . . . disse...

*
aguarela,
de palavras,
tua tela,
,
jinos
,
*

Unknown disse...

As tuas mãos não têm motivos para ficar ansiosas: não sabem elas que partida a casca da romã o que obtêm sempre, sempre, são inúmeros beijinhos vermelhos?

Eduardo Aleixo

Anónimo disse...

Há mt que te não via, pois não tenho andado mt por aqui, mas continuas imparável:).
Bj

A. João Soares disse...

Uma explosão, um turbilhão de sentimentos com muita força erótica, terminando num arrepio, num grito à vida, digno do canto nono dos Lusíadas, mas noutro estilo, com muita economia de palavras, o que é uma virtude difícil e só alcançável por quem tem o dom da síntese. Parabéns.
Beijos
João

wind disse...

Muito bonito:)
Beijos

Pena disse...

Linda Amiga:
Uma descoberta espantosa de maravilhar: o seu lindo coração aberto ao amor e à vida.
As palavras sentem-se. Embalam-nos docemente. Respiram frases talentosas e magnifícas. Lindo de maravilhar e de estarrecer.
Como adoro ler o que escreve com um sentimento muito elevado e magnífico. Um talento que a caracteriza ternamente.
Beijinhos amigos e puros de estima e respeito pela sua imensa significação poética e humana.
Sempre a admirá-la

pena

MUITO OBRIGADO pela sua amizade que preservo e preservarei sempre em mim e no que sou.
OBRIGADO, amiga!