terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Baú

Procuro nos confins
da memória a música
que gravada permanece
ainda
nos meus ouvidos
dentro de um enorme baú
de recordações.

Tristemente adormecido
a cinza que resta
abraça-me a todo o momento
e a cinza que me abraça
deixa-me a música
gravada para que eu
não a esqueça
jamais.


Porque sei que nos encontraremos um dia e que tu ainda lês o que escrevo, eu continuo a escrever...

10 comentários:

wind disse...

Um poema de saudade, que me deixa então em respeitoso silêncio. Beijos

poetaeusou . . . disse...

*
baú,
arquivo sagrado,
,
bjis
*

Isabel Filipe disse...

digo o mesmo que a Wind ...

beijinhos

Anónimo disse...

EXCELENTE!
bjs

A. João Soares disse...

Faz bem homenagear quem nos deixa a música imortal da saudade. As próprias cinzas nunca esvoaçam da nossa memória.
E este período de meditação do Natal com a reunião à volta mesa da consoada é propício para relembrar.
Beijinhos
João

Vultos disse...

Finalmente encontrei o Baú por onde estive nestes dias,... terei sido eu quem se colocou por lá?
Obrigado por encontrar este teu cantinho.

Manuel Rodrigues

Pepe Luigi disse...

Passei para te desejar um Feliz Natal e um Bom Ano de 2008.

vieira calado disse...

Venho desejar-lhe um Bom Natal, em paz e harmonia.
Beijinhos

A. Jorge disse...

Baú que todos temos e que nos obriga a olhar para ele sempre que a saudade aperta.
Baú que vai enchendo à medida que o tempo passa e que apesar de nos fazer, às vezes, sofrer, gostamos de o abrir e recordar tudo o que já foi bom e nos fez feliz.

Um beijo

Jorge

http://vagabundices.wordpress.com/

Menina Marota disse...

Um baú que nos faz reviver tantas das vezes...
Belo poema de saudade e esperança, também.
Bj
O.