Aliada a uma época de muito trabalho, a pressão psicológica não me deixa o tempo necessário para escrever regularmente nos meus espaços blogosféricos.
Esta é a minha explicação a todos quantos me seguem, visitam, comentam e apoiam naquilo que escrevo, como e enquanto ser humano.
Os espaços estão em aberto e continuam à vossa disposição, mesmo que nos tempos mais próximos não escreva aqui nem no porti até ter a possibilidade física e anímica de vos presentear de novo.
Espero que entendam que a minha assiduidade nos vossos cantinhos não será a mesma e por isso eu peço desculpa de qualquer coisinha...
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Amor maior

Sei do que falas
no silêncio
e falas de um amor maior
e de um desejo
que acalentamos
e que o tempo
não esquece
porque nós estamos aqui
e o fluir
faz-se de tempo
e de tempo nos amamos.
Foto: Viajantis
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
O meu poema hoje
Se os teus poemas
abarcam a nossa história
e as palavras recontam
os nossos momentos
o meu poema hoje
fala de um estado
de espírito
e de um delírio
e talvez saibas lê-lo
do avesso
e porque me conheces
tão bem
e tão bem me sentes viva
o meu poema hoje
só fala de loucura.
Foto: Clarinda
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Lado certo

Ensinas-me o lado
sombrio hoje da lua
na despedida anunciada
como se a natureza
fosse imutável
e as palavras fizessem
sentido
e eu aprendo o lado
errado da lua
tão certa que estou
do regresso
a um espaço ilimitado,
tão certa que inerte
não sei dizer-te adeus.
Foto: Viajantis
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Outro futuro

Falaremos de ninharias
e utilizaremos palavras
de todos os dias
escreveremos lugares comuns
a lápis
e comunicaremos
por gestos
quando o sol adormecer
e as estrelas
tomarem de assalto
o céu...
Foto: Rui
sábado, 14 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Manhã
As manhãs febris exaustas
solarengas e de esperança
as manhãs cinzentas
taciturnas
nubladas e sem graça
são as manhãs
de todos os dias
de todos os anos
são as manhãs de volúpia
as manhãs claras
ignotas
manhãs de nós
são estas as manhãs
que despertam
no dia que o dia
não espera.
Manhãs de descobertas
manhãs encobertas
manhãs de hoje
são as manhãs
de um outro amanhã.
Com o tema Manhã escrevi este poema para a Noite de Poesia em Vermoim de 7 de Fevereiro.
solarengas e de esperança
as manhãs cinzentas
taciturnas
nubladas e sem graça
são as manhãs
de todos os dias
de todos os anos
são as manhãs de volúpia
as manhãs claras
ignotas
manhãs de nós
são estas as manhãs
que despertam
no dia que o dia
não espera.
Manhãs de descobertas
manhãs encobertas
manhãs de hoje
são as manhãs
de um outro amanhã.
Com o tema Manhã escrevi este poema para a Noite de Poesia em Vermoim de 7 de Fevereiro.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
De mim/de ti

Visto-me de palavras
que destapam
puerilmente
recônditos
de mim
e dispo-me de ti
no pôr do sol
de amanhã...
Foto oferecida pela minha Amiga Maria Clarinda
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Particularidades vs manias
Desafiada pela minha Amiga Alice a contar algumas particularidades da minha pessoa.
Eu diria mais manias. Aqui vai o que me veio à cabeça:
Somar ou subtrair os números das matrículas dos carros
saber que guardei alguma coisa e nunca saber aonde
chatear-me nos dias cinzentos
pensar nos problemas dos outros como se fossem meus
escrever de repente
e esperar que o dia de hoje seja melhor que o de ontem.
Quem passar por aqui sinta-se desafiado.
Eu diria mais manias. Aqui vai o que me veio à cabeça:
Somar ou subtrair os números das matrículas dos carros
saber que guardei alguma coisa e nunca saber aonde
chatear-me nos dias cinzentos
pensar nos problemas dos outros como se fossem meus
escrever de repente
e esperar que o dia de hoje seja melhor que o de ontem.
Quem passar por aqui sinta-se desafiado.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Canções

Serei o futuro de um olhar
debruçado na janela
sobre o mar
apoteose e aplausos,
serei o passado
de uma voz entre risos
e lágrimas
perdido no tempo
e poderei talvez ser
um presente encantado
em canções de amor
que ninguém
sabe ainda trautear.
Agradeço à minha Amiga Maria Clarinda a foto que me ofereceu com todo o Amor! Obrigada! Que o meu poema a mereça!
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