Desapaixonei-me
da tua lonjura
pela resistência
fria das palavras,
desapaixonei-me
lentamente
no redondo fio oblíquo
da tua vontade,
desapaixonei-me
completamente...
ou como dói querer
impossíveis!
domingo, 14 de dezembro de 2008
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13 comentários:
Olá Paula,
muito profundo, muito melancólico e muito lindo.
Beijonhos
Olá querida Paula, muito linda a tua escrita!... Mas a dor de querer impossíveis deixa marcas tristes... Beijinhos de muito carinho,
Fernandinha
Paula,
Há situações em que o desapaixonar pode ser um verdadeiro alivio.
Beijinhos.
Pois é...e como muitas vezes queremos tornar em real aquilo que sentimos e que no fundo não passa de um produto da nossa imaginação....
Um sentido desencanto emana deste belo poema. Gostei, Paula. Bom Natal.
Profundo, psicológico, filosófico, a enfrentar a realidade «nua e crua» da vida. Espinhos de lindas rosas de jardins edénicos.
Beijos
João
Amargo.
Beijos
Perder ilusões é sempre doloroso, mas por vezes benéfico.
O amargo acordar para a realidade!
Beijinhos
Mariazita
Como deve doer a despaixão.
Paula.
Dizes: A pressão da distancia a fez o desapaixonar.
Mas se for amor de verdade , reapaixona de novo a cada lembrança.
Nunca deixes de amar.
Beijos com saudades de ti.
Ray
A vida é um desfilar de equívocos!
Olá Paula,
tenho um desefio no meu blog para si.
Beijinhos e um boa noite.
Pelo menos o fio não quebrou.
Fica uma indelével ligação.
Talvez mais tarde haja uma possibilidade!
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