A palavra abre-se
no grito
e fecha-se
no silêncio
como se fosse
a noite diferente
e pega-se na caneta
e escreve-se
desenha-se
ama-se
e perde-se
solitária
rotunda
em volta de si mesma.
domingo, 30 de novembro de 2008
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12 comentários:
Tão cúmplice, a palavra...
Beijos Paula
Excelente!
Beijos
Paula,
Todas as formas são válidas para tentarmos transmitir o que sentimos, e as nossas emoções.
Beijinhos.
Boa noite.
Visito pela primeira vez o seu blogue, penso que as "Romãs" atraíram a minha atenção pela época em que estamos. As suas "palavras" devem ser publicadas sempre para que possamos ouvir o seu "gritar" e revermo-nos em cada letra, sinal, suspiro, vírgula e ponto final.
Obrigada
Que bela forma de dizer que o mundo é redondo e somos como o parafuso que roda e pouco avança. Há que aumentar o passo da rosca para que o avanço seja maior, e aumentar a velocidade de rotação para se fugir pela tangente e fugir à rotação rotineira.
Beijos
João
Maravilha Paula!!!!Tu sabes que eu já não tenho palavras!!!Jinhos mil
A palavra é tudo isso, consegue tudo isso e, nas mãos do poeta, baila e rodopia entre mundos desconhecidos.
Mas creio que não se perde.
Ainda que fechada no seu silêncio, tem a faculdade de criar sempre qualquer coisa de novo...
Olá querida Paula, como sempre belo poema... Gosto da tua forma de sentires o que escreves... Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
Mas a palavra é tua cúmplice e companheira, também. E dela fazes dom a todos nós. **
Olá!
Tens um agradinho no Vagabundices, ou não, dependendo do ponto de vista!
Um beijo
Jorge
há palavras que se perdem, ás voltas, quando proferidas fora do tempo...
cartaspueris.blogspot.com
"Às vezes sinto saudades. É acidental."
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