quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Convexo


O céu de hoje
é outro diferente
de ontem
e condensa nas veias
o perpétuo movimento
de sempre
e o soluço no peito
alteroso da manhã.

Amanhã o céu será
de hoje outro diferente
e marcará geometricamente
as linhas convexas
do deslumbramento.


Foto: Viajantis

17 comentários:

wind disse...

Os dias são sempre diferentes.
Beijos

poetaeusou . . . disse...

*
desconexo . . .
,
talvez . . .
,
jio
,
*

Odele Souza disse...

O poema está lindo Paula. E esta música?! MARAVILHOSA.De vez em quando venho aqui para ouvi-la, sabia?

Adorei também as fotos das Romãs.

Bom mês de Outubro pra ti.

Pedro Arunca disse...

O céu será sempre diferente aos olhos do poeta. Bjs

João Videira Santos disse...

Paulinha...gostar,gosto,mas...
(sou o homem dos "mas"...) a disposição que deste ao poema..."abafa-o", tira-lhe ritmo..
Espero que desculpes a sinceridade,mas (cá está o "tal") um comentário, não pode, nem deve ser um mero "blá.blá,blá" de gratuítas simpatias e eu tenho um defeito...penso,logo digo.
Beijos simpáticos do antipático

A. João Soares disse...

O céu muda como tudo, pois o mundo é feito de mudança. Para lá desta curva aparecerá outra e a estrada continua. As árvores amanhá serão diferentes, terão uma outra imagem.
Nós também vamos mudando, e não voltamos à nossa meninice.
Beijos
João

peciscas disse...

È (também) por isso que não nos cansamos de olhar o céu.

xistosa, josé torres disse...

Os céus são diferentes mas será que o movimento perpétuo pode descrever linhas convexas?
Amanhã saberse-á.

vieira calado disse...

O poema tem curiosas transposições.
Achei interessante.
Beijoca.

Jorge Castro (OrCa) disse...

Respeitando a opinião, por feitio e por defeito, não subscrevo, no entanto, o comentário anterior... Que não me leve a mal o João Videira Santos, mas, nisto da poesia, por vezes basta-nos um diverso grão de areia da vida para diversificar o nosso entendimento.

Eu encontro ritmo no poema - estive a dizê-lo em voz alta... - e há nele uma réstea de esperança, de que os poemas da Paula costumam andar arredios.

(Ainda que o «perpétuo» esteja de chapéu à banda);-)

Graça Pires disse...

Hoje até o poema está diferente...
Um beijo Paula

Isabel Filipe disse...

é belo o poema ...


beijinhos e bom fim de semana

Menina Marota disse...

O céu da esperança que há no teu olhar. Será, Paula?

Beijinhos e bom fim de semana ;)

Amaral disse...

Poderia negar o "sim" do poema por distração na sua leitura mas... encontro nele o "deslumbramento" da diferença de cada amanhã...
O amanhã do hoje será sempre mais grandioso, sim!

Je Vois La Vie en Vert disse...

"O ceú de hoje é diferente" e hoje é o dia do sorriso, por isso, envio-te uns beijinhos verdinhos e muito sorridentes !

Verdinha

lena disse...

vim ler-te Paulinha

um céu diferente todos os dias ...

...e um amanhã que se espera!

agarrei o poema no seu movimento e gostei


hoje já é quase amanhã...


abraço meu, com ternura, com carinho

beijinhos e um até amanhã!


lena

Maria Clarinda disse...

E assim vamos...agarrar o amanbhã!
Lindo o teu poema, as tuas palavras!!!

P.s sabes sou fascinada pelas esrtátuas, principalmente as de bronze e como gosto dos pormenores que elas tem fiuco horas esquecida à volta delas,rs....