domingo, 10 de agosto de 2008

Linhas


As linhas ficam curtas
e a fotografia
consegue descrever
o que as sílabas
se espantam
nas frases
inconsequentes
do dia a dia.

Restam o amarelado
subtraído ao tempo
das longas linhas
e as palavras
irreverentes
da impulsividade.

Resto eu.
Sobrevivente do tempo.


Foto: Gustavo Lebreiro

8 comentários:

wind disse...

e bem sobrevivente;)
Beijos

Teste Sniqper disse...

Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...

poetaeusou . . . disse...

*
linhas
em histórias invertidas,
,
jinos
,
*

Å®t Øf £övë disse...

Paula,
Talvez seja pelo que dizes que eu sou um amante da fotografia.
Beijinhos.

Viajantis disse...

...e a fotografia amarelece e perda a vivacidade das cores...

A. João Soares disse...

Sobrevivemos a fotografia que amarelece com o tempo, mas no fim as fotografias hão-de vencer o campeonato, na corrida contra o tempo.
Nada de desespero!!!
Beijos
João

Maria Clarinda disse...

Restas...resta...amarelecida, mas sempre bela!!!!
Lindo este teu poema e a foto!

Anónimo disse...

Lindo poema, ja sabes que eu sempre gostei do que escreves, porque das vida as palavras.
Beijinhos da tua filha :) xxxxxx