Longe longe voa
asas longas
para além do horizonte
o pássaro transparente
que traz no seu voo
não saudade
e leva consigo
passados marcados
voos rasantes
tão longe longe
nas asas do meu tempo...
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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8 comentários:
Novamente o triângulo Natureza-Tempo-Sentires num poema curto de forma e longo de alcance.
Importante neste tipo de escrita a maior atenção ao adjectivo, esse inclemente amigo dos poetas.
Um abraço e a minha convicção de que, por aí, poemas não hão-de faltar, que a torneira goteja e a reserva é de água natural.
...para quê escrever tantas palavras, quando com poucas se consegue transmitir o pensamento...voltarei para ler os poemas anteriores...beijo amigo...
"Nas asas de um pássaro
em voo consciente,
ao mundo das emoções,
na emoção da eternidade"
(Paula Raposo, "Eternidade" in "Canela e erva doce")
Apaixonado como sou por pássaros fiquei extasiado com estas maravilhosas palavras! MARAVILHA a sério! :))))
Beijoca
eu também vi esse mesmo passaro... levou-me tanta coisa e deixou-me apenas memórias e muita saudade de um passado que não se vai repetir...
desculpe a "invasão" gostei tanto que não podia deixar de comentar.
O p�ssaro-tempo tem as asas t�o longas... mas �s vezes anda depressa demais...
Os pássaros nasceram para serem livres.
beijos
Para além do horizonte...
Resta a saudade.
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