Banais silêncios
(se os silêncios são banais)
do outro lado do mar
trazidos pelas vagas
da tempestade
enquanto os meus braços
te envolvem
de ternura azul
(se a ternura é azul)
no cinzento mesclado
dos beijos
que não damos
(se cinzentos são os beijos não dados)
do outro lado do mar
as palavras banais
(se as palavras são banais)
agora é o tempo inacabado
do nosso amor
(se o amor acaba em tempo).
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
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8 comentários:
Muito boa a construção do poema, o "jogo" de palavras e deu-me para sorrir:)
Beijos
acheia a forma de escrita desta teu poema fantástica ...
as frases entre parentesis, dão um realce soberbo ...
simplesmente PARABÉNS.
beijinhos
Mais um poema maravilhoso, que ilumina sempre os meus dias.
Jinhos
Nada mau para se começar dia! Basta ler esta maravilha! :)
Estas não são palavras banis,
digo-o sem nenhum "se" a condicionar a afirmação.
Uma boa semana para ti.
Soberba poesia .
Passo para desejar uma boa semana .
"...Imagino a bruma à tua frente
Branca que se estende sedosa..."
Um terno beijo .
Paula,
Nem a imensidão do mar consegue ser uma barreira e um obstáculo para um verdadeiro amor.
Beijinhos.
Gosto da maneira com que jogas com as palavras... e este BANAL é rico na mensagem intencional... é um prazer ler-te Paula!!!
Beijinhos
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