quarta-feira, 1 de abril de 2009
Pássaro livre
Pelo vento eu sossego
as ideias,
no vento eu trago
os ideais e para o vento
eu levo as minhas palavras,
sou um pássaro livre
que voa intrépido
e se desilude
e se alegra na vida.
Sem vento também voo
com estas asas de paixão adiada
e também me iludo
e cubro a intemporalidade
num grito de liberdade!
Foto: Mário Galante
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26 comentários:
apetece-me dizer uma coisa que parece um slogan, mas é verdade, o teu dá-me asas! :) beijinhos, paula.
Lindo!
A vida é, tal como o poema e ele tal como a vida, composto de opostos..., que nos fazem ora voar ao sabor do vento, ora contra o vento..., mas voar sempre!
Beijinhos
São
PS: Parabéns pelo livro!
Muitos parabéns!
"...Sem vento também voo
com estas asas de paixão adiada
e também me iludo
e cubro a intemporalidade
num grito de liberdade!"
Arrepiantemente belo!!!!!
Adorei!
Beijinhos.
Bonito!
Expressivo e sereno.
Uma beijoca
Linda escolha, um poema muito terno ...
beijo
(..(...) isto quer dizer que todo o poema é maravilhoso, queria escolher aquela parte que mais me marcou....mas...em todo ele as palvras são simplesmente belas e profundas...tornando o poema soberbo!!!
Parabéns , Paula!
Jinhos muitos,
Xi, já sei de quem é a foto, ou seja, não o conheço pessoalmente, mas, apesar d enem ouvir (já ouvi falar nele, ehhhh) mas que maravilha, que voar de gaivota...E vou copiar um poema meu que está no Sons de Amor...a nina clarinda que msotre ao dono da foto..se apreciar poesia, e assim, vai para os 3, porque a foto merece..beijinhos.
Gaivotas !...
Gaivotas que voam na bruma
E nela perdem seu rumo
Os caminhos se apagam
E voam por ali baixinho
À procura dos seus ninhos...
Gaivotas de asas brancas
Que se confundem com o mar
Quando ele se veste de espuma
E se zanga com a areia
E lhe dá para se espalhar...
Gaivotas de asas paradas
Ficam no ar a balançar
Deixam-se deslizar
E caem no mar
Quando ele se aquietar...
Gaivotas são seres do Infinito
Que voam até se perder de vista
E como não as vi regressar
Deduzi que por lá iriam ficar
Ou a flutuar no mar...
Gaivotas seres de asas brancas
A ondular
Que vivem e nascem do mar
Sempre a voar sempre a voar!...
Olá, deixei comentário, mas como se evaporou, pelo sim pelo não deixo outro... Já ouvi falar no senhor que tirou a foto...e assim se ele gostar, a Maria Clarinda bem pode mostrar-lhe...Tenho este poem ano Sons de Amor..Beijinhos a tu porque a poesia está linda..laura.
Gaivotas que voam na bruma
E nela perdem seu rumo
Os caminhos se apagam
E voam por ali baixinho
À procura dos seus ninhos...
Gaivotas de asas brancas
Que se confundem com o mar
Quando ele se veste de espuma
E se zanga com a areia
E lhe dá para se espalhar...
Gaivotas de asas paradas
Ficam no ar a balançar
Deixam-se deslizar
E caem no mar
Quando ele se aquietar...
Gaivotas são seres do Infinito
Que voam até se perder de vista
E como não as vi regressar
Deduzi que por lá iriam ficar
Ou a flutuar no mar...
Gaivotas seres de asas brancas
A ondular
Que vivem e nascem do mar
Sempre a voar sempre a voar!...
Ahh aposto que os coments ficam guardados até ver, assim, desculpa o duplicado..beijinhos.
São boas notícias. Beijos.EA
Lindo!
Beijos
Sem vento, o voo será mais suave...
É o sossego das ideias, da palavra que se recria, do sentimento que se desdobra...
nova versão do ipiranga?
Por vezes planar... mas bem alto!
Beijinho
Paula,
Felizmente que de uma forma ou de outra ainda somos livres de voar.
Beijinhos.
A tua poesia, voa, livre e indómita e a gente gosta de a ver voar.
Obrigada pela sua visita ao Abraço da Gaivota e pela palavras que lá deixou. Seria a mesma gaivota?!!!
A foto é também sua.
Como o voo dos pássaros geram em nós ânsias de liberdade.
Um beijinho,
Maria Emília
Bons versos, Paula.
D.
Passei para te dizer q.tens mimo para ti,no meu canto.
Beijo.
isa.
Fizeste-me lembrar aquela canção dos Polo Norte - Asa livre:
"Abre as asas e vai
das tuas asas
as minhas também"
Voa, pois, nas asas do vento, e também sem ele, assim as tuas palavras se fazem poema lindo!
Beijinhos
Voe pássaro sem rumo, voa sem destino, que eu quero esse mundo percorrer...
Pássaro livre
Pela manhã e em sossego
as ideias
que já germinaram
leva-as o vento.
Somos livres
nas asas dum pássaro
procuramos o infinito
o sol a meu lado
olhando unigénito
Sem vento não voo
nem com asas de paixão
já não me iludo
e a intemporalidade gritará
toda essa compaixão.
(Parto de manhã cedo - quando acordar - vou até Valência e talvez Barcelona, depende da minha vontade de motorista, coisa que adoro)
Uma boa Páscoa!
Esqueci-me de que o que escrevi, é um mau plágio do que li.
Um abração.
Lindo!
Essas asas são são liberdade. Sempre!
Beijos
Gostei imenso deste poema: chegou-me à alma.
Reconhecido
Espero que não te importes que tenha levado "emprestdo" este poema e a imagem do Mário,
Agradeço a ambos a partilha.
Beijinhos e continuação de boa semana ;)
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