Para a Noite de Poesia em Vermoim, no passado sábado, o Zé Gomes teve a gentileza de ler o poema que eu lhe enviei.
Obrigada.
Frios são os dias
que na noite tropeçam
invariavelmente
tolhidos de mágoas
marcados pelos sons
nostálgicos da nudez.
São os dias descoloridos
de esperanças
sem sucesso
sem futuro e sem motivo.
Dias e dias
que sucedem a outros dias.
Deixem-me sonhar
com outros dias
com sabores de frutos maduros
deixem-me que os dias
voltem a ser os meus dias.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
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9 comentários:
Um belo poema contra a rotina e desencanto dos dias.
beijos
De acordo com a Wind! Lindo! :)
Olá, Paula. Um bom poema. Parabéns.
Esse lado direito, mata-me!
Que impotentes, nós somos...
Mas..., algum dia. quem sabe!??
Abraços.
Os teus textos merecem ser divulgados.
Um poema lindo, doce, mas triste.
A blogosfera e os seus amigos são preciosos e gostam muito de si. Vejo no poema desamparo. Desencanto. Solidão.
Não pode acontecer.
Inúmeras pessoas gostam de si. Muitos mesmo.
Gostei muito de a ler. É delicioso, terno e lindo o que escreve, mesmo com o sentimento que expressa e lhe vem do seu interior muito precioso.
De Madrid, votos de um excelente Carnaval com tudo de bom.
Bj amigos de pureza
pena
Será assim, talvez, a gestação de qualquer Primavera!...
abraço.
Há dias e «dias»...
Há dias que são eternos!
Boa escolha pois se trata de um poema realmente muito belo, onde o desencanto sempre latente no teu poetizar aqui tem matizes de uma remota esperança.
Bjs
TD
Um belo poema que relata os dias cinzentos que muitas vezes todos nós atravessamos.
Um beijo.
Paulo Silva.
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