sábado, 30 de janeiro de 2010

Corpo


Percorre-me as veias
o uníssono afinado
das vozes vividas:
-profundos silêncios
marcados com ferros
de dor e amargura.

No teu corpo o frio
de um dia ausente.


Foto minha.

33 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Teus poemas vem sempre da alma, muito bonitos.
beijos, ótimo fim de semana

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Lindissimo poema

No teu corpo o frio
de um dia ausente.

Adorei

Sonhadora

Anónimo disse...

Os temas q. sempre tocam a Alma Humana: ausência,pq.dói;o silêncio
sofrido;a saudade,sempre a saudade do
Amor q. partiu...
Tenho ido visitar e ouvir o Palavras de Ouro.
Penso q.apenas disse q.gostei.
Mas falta o resto:muito bem organizado,elaborado,excelente voz de quem diz os poemas.
Falar bem,sentida e sinceramente,é o
mínimo q. se pode fazer! E vocês merecem.
Beijo.
isa.

Justine disse...

Estas são também palavras de ouro:))

tulipa disse...

OLÁ PAULA

BELA FOTO.
LINDAS PALAVRAS.
PARABÉNS.

Como aqui ao lado está o convite para a minha exposição, em complemento a essa informação venho dizer que é hoje o último dia que está patente ao público.
Acabei de fazer um post com essa informação e algumas imagens.

Se clicarem nas imagens poderão ver em tamanho normal, bem como podem ler o texto que elaborei sobre as marionetas do Rajastão.

Existe entre sete a dez dias sagrados de adoração a Lord Ganesh, Ganpati, o simpático deus de cabeça de elefante,quatro braços e com um rato aos pés,filho de Shiva e Parvati, removedor de obstáculos e deus de força maior na constelação hindu.
A festa, as manifestações espontâneas de cor são por todo o lado, embriagando-nos de som e alegria.

Bom fim de semana.
Beijitos.

Mona Lisa disse...

Olá Paula

Belo e sentido poema.

A dor da ausência. Um silêncio profundo...que dói!

Bjs.

Lisa

wind disse...

Gosto.
Beijos

António Sabão disse...

Sempre em forma! :)

Beijinhos

AnaMar (pseudónimo) disse...

Lindo.
Eu tenho o corpo quente e sinto-me ausente...

Bj

Manuel Veiga disse...

por vezes "os silêncios" são de oiro
... como as palavras.

gostei do poema.

beijo

Rolando Palma disse...

O frio de um dia ausente.
Soa a solidão.
Ou talvez seja só a amargura de que falas.
Será a solidão sempre amarga?
Creio que sim.
Tempos houve, em que imaginava que estar só podia ser algo de mágico, de inspirador.

Estava errado.
A solidão é um monólogo,
e pouco se aprende a falar sozinho.

Beijos,
Rolando

Branca disse...

Solidão a dois é sempre a mais doída...


Boa noite amiga, um bom domingo e que a semana venha repleta de alegrias pra vc!

Manu disse...

Olá Paula!

Só sente falta de quem está ausente
aquele que ama de verdade e sente
e, amiúde, enfrenta a vil solidão
estando só, não há quem o aguente
na solidão a tristeza está presente
e viver triste é viver em escuridão

Bom Domingo. Beijos

Unknown disse...

Do alentejo mando saudações pelos bicos das cegonhas.Resto de domingo, bomn.

david santos disse...

Olá, Paula!
Vem mesmo de dentro. Fantástico! Parabéns e até sempre.

Tentativas Poemáticas disse...

Olá querida amiga Paula

Um poeminha pequenino e a dizer tanto!
Uma imagem magnífica, exactamente no dia em que eu disse que ia sorrir para o mar.
Beijinho com carinho.
António

vieira calado disse...

Paula:

O frio da alma é o pior!

Beijinhos

lena disse...

Paulinha, doce poeta

não resisti ao dia ausente...

o corpo vem com as marcas desse dia, onde a noite foi fria e nua.

a voz teve o condão de dizer palavras sentidas.

leio-te e transformo o corpo gélido em sonhos mágicos, cheios de cor, onde me deixo embarcar com a solidão ...

ler-te é um prazer muito grande

abraço-te ternamente e deixo-te numa @---->--- um beijo, querida poeta

lena

Viajantis disse...

...dias ausentes e corpos frios...a não existência!

Amaral disse...

Não é vasto como o mar mas faz das palavras o corpo vivo das ondas que se agigantam.
Ausente... para presente!

Osvaldo disse...

Paula;

Que mais possso eu dizer;

Que teus poemas são do mais belo e puro que leio?... já disse.

Que teu estilo literário é perfeito?... já disse.

Que empregnas de sentimentos, tudo o que escreves?... já disse.

Que é sempre um imenso prazer passar por cá?... já disse.

Bjs, Paula.
Osvaldo

joaninha disse...

Paulinha, o teu poema é profundo, diz mais doque se pode ler. Gostei... adoro os profundos silêncios, são uma boa companhia

Kim disse...

Paola
Como sempre - lindo!
Beijinho

Å®t Øf £övë disse...

Paula,
Palavras bonitas, mas tristes a contrastar com a beleza do mar.
Beijinhos.

Maria Emília disse...

Paula, gostei muito de ler o que disseste ao Diário de Notícias. Parabéns. Também fiquei a conhecer um pouco sobre ti e a tua poesia. Parabéns.
Um beijinho,
Maria Emília

Nilson Barcelli disse...

Magnífico poema. Em poucas palavras dizes tudo, e bem.
Querida amiga, boa semana.
Beijos.

Jaime A. disse...

Um sentido do sentido: muito concreto. Sempre a paixão, até a sua ausência.
Boa semana, Paula.

Sofá Amarelo disse...

Percorro os olhos pelas folhas do jornal e das páginas de poesia sobressaem vultos de letras escritas... escritas com as mãos de quem sabe digitar as palavras certas e pousá-las na centelha dos sentidos... Parabéns! Figurar ao lado de Fernando Pinto do Amaral é algo que merece ser destacado... talvez um dia seja o professor a sentir-se privilegiado!

Um beijinho grande! Gostei da reportagem, estava bem construida!

Conceição disse...

Adorei o poema, é forte porque é pequeno mas em poucas palavras apenas transmite muita alma.
A resposta ao desafio do selinho do David, também é assim, pequena mas com muita alma. Gostei mesmo muito. Beijoca

Carmo disse...

Olá Paula concordo com o Vieira Calado quando diz que o frio da alma é pior.

Gostei. Bonita foto

BEIJINHOS

cARMO

gaivota disse...

tudo arrefece... até a alma que dói!
e a distância...
beijinhos

as velas ardem ate ao fim disse...

Tu és linda!

bjo

Vitor disse...

um silêncio ensurdecedor...