Pássaro de canto
suave à beira do telhado
ecoa junto à falésia
abrupta e solarenga
e a tua voz deixa no ar
um trinado feliz
como beijos de amor
como abraços sem fim
longos e de cores fortes
e tão potentes de amor
que escuto deste lado.
quarta-feira, 12 de março de 2008
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23 comentários:
Leve e bonito:)
Beijos
O canto do pássaro, quer seja na beira do telhado, na falésia ou nos ramos da árvore é sempre lindo de se ouvir. São poesia pura. Um beijo Paula.
Felizmente moro num sítio onde ainda é possível ouvir o canto das rolas, dos melros, dos pardais.
*
um pintaroxo,
cantando o mar,
,
bjis
,
*
Aquilo que parece banal e simples, ou indiferente, e que até passa despercebido ao mais comum dos mortais, cria nos olhos e no pensamento do poeta orizontes que nem o homem sonha!
Gostei e vou voltar.
Parabéns
"...a tua voz deixa no ar..."
sempre dise que poucas palavras fazem grande sentimentos...
Um beijo de amizade.
lindo lindo... e já nao ha mtos "lugares" para ouvirmos os passarinhos ...
Beijinhos***
Muito bonito este poema, Paula! Muito bonito!
Um abraço.
Jorge G.
bem lindo ...
quanto à tua ausência ...
eu espero por ti ... vou espreitando para ver quando haverá novidades ...
beijinhos e fica bem
Paula,
O som dos pássaros a cantar podem transportar-nos até ao paraíso.
Beijinhos.
Quero ter direito a comer um gelado em dia de chuva, quero ter direito a poder empurrar a bicicleta ao invés de pedalar, quero ter direito de olhar para o céu, mesmo que seja no meio da mata, quero rebolar na relva, mesmo que seja a relva do Palácio de S. Bento, quero ter direito de rir alto, bem ALTO, mesmo que esteja sozinho a ver o desenho do Pica-Pau que já era velho quando eu nasci, quero ter o direito de cantar uma música bem alta junto com o cd player oferecido, mesmo que seja uma música do Zé Cabra, quero poder discutir filosofia com o analfabeto do meu colega, mesmo que seja nos 15 minutos de intervalo do trabalho, quero poder beber com os amigos e voltar tri-bêbado para casa. Se para poder fazer isto tudo lhe tenha que desejar um bom fim-de-semana, então aqui vai:
Lhe desejo a si e aquém mais gostar/amar um óptimo fim-de-semana, com aquilo que sempre desejou acompanhado da minha amizade. Um beijo a quem é de beijos e abraço a quem é de abraços. Para quem não quiser nada disto, passe bem que eu também…efeneto.
Mais uma vez entras em pausa, espero que como das outras vezes não por muito tempo. Precisamos de te encontrar por aqui.
Bjs e tudo de bom para ti
TD
Bom fim-de-semana para ti, Paula!
*
para onde vais, menina ???
,
conchinhas
,
*
N-ao deixas comentar em cima, comenta-se aqui.
Volta a escrever. Vais ver que apatece.
«O mote não existe, as palavras gastaram-se e a imaginação morreu.»
Não será este poema a negação do que está escrito acima?
Penso que sim e quem cria um blog destes tem a obrigação de continuar a premiar-nos com conteúdos tão singulares. Abraço do
Fernando Peixoto
passei para te deixar um beijinho ...
Este pássaro terno emite belos trinados que se sentem com amor.
Um deslumbrante e sensível poema adornado da sua magia poética que encanta.
Uma "composição" de palavras sentidas e profundas que maravilhosamente expressa com um talento doce.
Gostei de ler, com sinceridade.
Uma Excelente semana de Páscoa com muitas amêndoas sem exagerar.
Beijinhos amigos sensíveis ao seu puro e lindo existir
pena
Já deixei o pássaro e fico apenas no não me apetece! Que é coisa, do meu achar, bem boa para as maleitas do tempo e do dispor!
Que o tempo seja de feição, amiga!
Volte-se quando se voltar. Mas volte-se!...
Abraços!
Paulinha compreendo-te na perfeitamente...
volta quando e sempre que queiras, serás sempre bem recebida
Fica bem ;)
Beijinhos***
Se se cala o pássaro, perdure o canto em nossa lembrança!
Beijo e que tudo melhore.
Maria Mamede
Olá!
Desculpa, mas não venho comentar. Venho avisar.
Ou estamos todos em guerra contra a pedofilia ou ela acaba com o sossego das nossas crianças.
É melhor que sejamos nós a acabar com os pedófilos. Não podemos perder mais tempo.
O COMPASSO
Anda a sineta tão persistente,
Na freguesia sempre a tocar.
Soa aos ouvidos de toda a gente,
De todas as ruas, de qualquer lugar.
Vem o compasso, é festa é alegria,
Traz água benta, o incenso e a cruz.
E ouvem-se vozes: Aleluia!
Já todos beijam os pés a Jesus.
Entram em casas, casebres, vivendas,
Em todos os lares, de rico ou pobreta.
Em cada visita recebem oferendas,
Persistente na rua toca a sineta.
“Tenha esta casa e quem nela mora
Viver fraterno, saúde e amor!”
E logo o compasso não se demora,
Lá vai de novo com a cruz do Senhor.
Estão as soleiras atapetadas,
Há verdes, flores e rosas no chão.
E não para o sineiro as badaladas
É festa e alegria do povo cristão.
Jesus ressuscitou, Aleluia!
Salta água benta do alecrim.
Anda o compasso numa euforia,
E canta a sineta tlim, tlim
Tlim, tlim. Tlim, tlim!
José Faria
Páscoa Feliz!
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