Não sei quem és
nem o que fazes aqui:
o vento já me deixou
e a chuva só brinca
na areia - por enquanto -
deixando um sulco
redondo de surpresa.
Não sei porque vieste.
E quem és tu?
Trazes-me algo de novo:
algo que me surpreenda?
Talvez. Só a tua presença
é um facto imenso
de uma única tristeza.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
12 comentários:
Olá amiga!
Os teus poemas estão deliciosos como sempre e eu como sempre não tenho tido tempo para te visitar aqui e cada vez menos com o curso que estou a gostar muito, levando-me por caminhos diferentes...Beijinhos
Os dias amargos acabam por voltar...
Um abraço
Olá Paula
A dor em poema!
Beijos.
Gostei muito do poema (di) vagar. É cantante. Nem é triste nem alegre. Tem a doçura das ondinhas nas tardes calmas.
Este, o desta postagem, acho-o triste. E é salvo na sua parte final, porque és poeta que sabes das palavras e elas de ti.
Bom Domingo.
Aconchegante.
Beijos
Triste, mas belo. Gosto, talvez porque encontro sempre beleza na amargura. E assim sobrevivo.
Beijo.
...."um sulco redondo de surpresa"....muito bom!
Não existem poemas tristes
existem poemas
Bj
"Talvez. Só a tua presença
é um facto imenso
de uma única tristeza."
Maravilha...que conteúdo!!!
Gosto do teu poetar.
A tristeza e a beleza de um poema. Há alguém à entrada dos teus sonhos...
Um beijo, Paula.
algo nostalgico, mas sempre com o teu estilo.
beij
A tua poesia tem "miolo" belíssimo.
Gosto.
Enviar um comentário