Que me marque
uma vaga branca de espuma
e o mar deixe o verde
odor da maresia.
Que me lembres
os passos na areia
e as conchas me ensinem
o que não sei.
Desejo navegar
e perder-me em cada porto
que não encontro.
Paula Raposo in 'insubmissa: o lado errado numa linha imaginária' 2011 Chiado Editora.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
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8 comentários:
Minha querida
Adorei este poema...as entrelinhas das linhas do amor.
Beijinho
Sonhadora
cada porto não encontrado será um marco de saudade...
um beij
Os portos existem para nos abrigarmos...
Olha ali adiante um...!
Lindíssimo!
Beijos
Cada porto é um cais de chegadas e partidas. Ainda te encontrarás por lá... Um belo poema, Paula.
Beijos.
Belo e intenso! Que belas imagens marinhas para exprimir o que o eu poético sente!!!
Sabe que apesar de tudo, tenho saudades suas?
Continuo a gostar de ler o que escreve, e não a esqueço.
Um beijo
SB
A espuma traz lembranças na memória... mesmo se te perderes em cada porto.
Bjs
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