Longe, ao largo.
Só mar à nossa volta.
A despedida fora de risos
e flores sobre nós.
Partíramos e sobre nenhum rosto
caíram lágrimas:
eu não as vira;
mas - hoje - sei,
que alguém queimou
as minhas fotos
e rasgou as minhas cartas.
Não voltei.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
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5 comentários:
Intenso e cruel:)
Beijos
Tudo tem um fim...mais ou menos sofrido.....
Beijo
Fotos queimadas e cartas rasgadas são um prenúncio do fim...
Gostei do poema.
Querida amiga Paula, tem um bom resto de semana.
Beijo.
Mais um ciclo de marés
A crueldade de momentos de uma vida vivida intensamente.
Um beijo, Paula.
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