Lembra-me de libertar
os sentidos
no amanhecer tarde
da tarde longa
- anoitecendo -,
ferida de cantar.
Esqueço-me,
aprisionados que estão,
de lhes dar liberdade
quando tu não me lembras
o poema.
Lembra-me.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
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8 comentários:
"ferida de cantar" Muito belo, Paula. Mas o canto é redentor...
Um grande beijo.
Relembrar... enquanto houver memória!
Bonito!
Beijos
Não existem amanhãs
sem memória
Oi Paula!!!
Obrigada por nos brindar com tua generosidade e talento.
Beijinhos
Ângela Guedes
imagens poéticas muito belas.
gostei muito do poema
beijos
Por vezes... aprisionamos os sentidos pelo melhor dos motivos. E tarde ou cedo, os mesmos motivos que os encarceraram nos recordam que eles devem ser libertados.
Como entender?
Tudo de bom para ti,
Hoje mando-te um vídeo!
Bjjss
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