Chove pedra.
A pedra dissolve-se
na calçada.
Eu desapareço
em lapsos
como uma desmarcação
de não vida:
e fico pó
e adormeço de novo
no seio quente
de minha mãe.
Sou chuva.
Um reencontro de amor.
segunda-feira, 28 de março de 2011
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13 comentários:
...e o rio vai engrossando o seu caudal.
Abraço
Belas cumplicidades
Os reencontros são sempre inesquecíveis...
Bjs.
A força que reganhamos quando nos recolhemos no colinho da nossa mãe... mesmo que imaginário!
Olá Paula,
Estou passando para te ler. Tenho andado com trabalho a mais. Gostei deste teu poema.
Beijos
Lindo esse reencontro.
Sempre vejo seus poemas publicados no blog da Elisa e hoje vim espreitar mais... rs
linda forma de expressar.
parabéns
Lindíssimo!
Beijos
o calor do colo. primordial...
beijo
OLÁ PAULA
Chegou a PRIMAVERA e com ela, as flores; chegaram as andorinhas e eu vim junto com elas.
Mais um belo poema saído da tua linda Alma.
ADOREI.
Está LINDÍSSIMO.
DE todas as EFEMÉRIDES de hoje, resolvi fazer um post sobre OCTÁVIO PAZ - ESCRITOR MEXICANO; no seguimento da minha curta estadia no México, li sobre este escritor e gostei.
Junto-lhe 3 fotos de minha autoria e está como gosto.
Beijos.
Minha querida
Esse calor e esse carinho doce nos acompanha pela vida, adorei como sempre e deixo um beijinho.
Sonhadora
Trata-se daquela qualidade a que nos habituaste e que quem já te conhece e lê não dispensa!
Beijos
Jorge
um belo reencontro ao colo da mãe.
memórias ficam.
beij
O ciclo do pó, da água, da chuva, do amor
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