quarta-feira, 1 de julho de 2009
Nua
Despi-me de ti há muito tempo
tanto que nem sei quanto,
aventurei-me desfilando
a nudez provocante,
(sob um sol escaldante)
que ser nua tem seus quês.
Porque foi outro tempo
tanto que nem sei quanto,
despi-me de mim e de nós
tão alta ia a manhã
e nua entendo o porquê.
Agora sim.
Detenho-me nua.
Foto: Clarinda Galante
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37 comentários:
(...)despi-me de mim e de nós
tão alta ia a manhã
e nua entendo o porquê.
Agora sim.
Detenho-me nua.
...Palavras mais uma vez não tenho... está lindo o teu poema...
Jinhos muitos
nua...mas com tão fortes sentires!
Adorei ler
beijo
Lindo!
Beijos
Se andares na rua nua vais é ser detida...
Um poema tão feminino e tão bonito.
Adorei.
Bjs
perfeita a foto da Clarinda para o poema... desnudo.
Querida Paula
Nua, nu... é a forma mais bela de estarmos, física e espirirualmente...
Este poema está soberbo.
Beijinhos.
Nua e pura !
Beijinhos
Verdinha
o diáfono veu da nudez...
gostei muito.
beijo
Nua. Como a verdade!
Belo poema...
(Passei por aqui num dos meus intervalos de estudo)...
Bj
Aqui te desnudas passo a passo, versos a verso e compartilhas connosco este caminho de encontros, desencontros que são a essência da aventura de ser.
Às vezes as despedidas trazem este tipo de nudez, que tão excelentemente soubeste colocar em verso.
Muito belo!
Beijos
Clo
Paula,
a nudez da alma e dos sentimentos aqui em poema, tão poeticamente falada!
LINDOOOOOOOO!!!
Beijinhos,
Ana Martins
Como com tão pouco se diz tanto.
Muito bonito!
Beijinho Paola
Olá Paula
Belo poema onde se sente o despir dos sentimentos em desencontro.
Tb gosto muito de Sophia.
Alás o poema que escolhi faz-me lembrar os teus.
Quanto à origem da palavra Julho, não tem nada a ver com quem nasce neste mês...acho eu.
É a origem da palavra quando foi formado o calendário.
Acho que é isso.
Bjs.
Lisa
Paula
Nua e crua... belíssimo!
Passa pelo meu blog tens lá o prémio Coração d'Ouro. É teu também por direito. Mereces!
Um beijinho
Onde a nudez perde a sensualidade e lhe sobra amargura...
Interessante. Muito!
abraços
www.tintapermanente.com
ainda bem que estava sol!
podia ser perigoso se estivesse frio...
«Despi-me de ti há muito tempo / tanto que nem sei quanto...» esté muito bem esgalhado, Paulinha.
E há quem diga que um poema é, principalmente, o seu primeiro verso. Sem demérito para os restantes, claro.
Vou - bzzzzzz - mensagear-te, a propósito.
Beijos
Ahhh, ouve o rafeirito, vais presa e ó pois quem escreve e descreve as cenas nuas? e d olhos verdes, loira ainda por cima, ah, menina, veste a roupa aperta o botão...
Ahhh, beijinhos.
Para ficar ou para voltar a vestir-se?
Um poema com a nudez no feminino.
Um grande beijo Paula.
E não é fácil ficar-se assim... nua.
beijinhos
Paula,minha querida,sentir que as pessoas entendem a minha maneira de ser q. é esta...dá-me alegria.
Quanto ao teu poema,de que gostei,
muito!
Tocou-me porque em tempos "desnudei-me"...
Agora...vou deixar que me desnudem.
Alguém de quem muito gosto e está a
tentar fazê-lo.Tenho "medo" de sofre...Mas a ele...deixo q. o faça!
Desculpa este palavreado todo.
Beijo.
isa.
Olá Paula.
Como com tão pouco, se diz muito...
Nua e crua...
Gostei!!!
Bom fim de semana.
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Quase toda a gente se fixa na nudez
óbvia e carnal, mas se isso é uma resposta anós mesmoa, por vezes, eu
julgo ter encontrado aqui, contra a
«prisão» de outro tempo um gesto de
liberdade e libertário: «tanto que
nem sei quanto / despi-me de mim e de nós.»
Agora sim
E um abraço pela foto de Clarinda.
Despirmo-nos nem sempre é fácil...os sentimentos estão tão fortemente arreigados que causa dor libertarmo-nos e obtermos a nudez completa.
Tu conseguiste; e, ao fazê-lo, produzuziste um poema soberbo!
Parabéns.
Bom fim de semana.
Beijinho
Mariazita
Força, não percas a esperança.Se chorarmos por termos perdido o Sol as lágrimas não nos deixarão ver as estrelas.
Bjinho
“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.”
(Fernando Pessoa)
Desejo um lindo final de semana com muito amor e carinho.
Abraços
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Sim, também me despi de alguém um dia... e jamais imaginaria que me voltaria a vestir de esse alguém... foi um tempo de desfilar nudezes e de descobrir manhãs...
Um beijinho. Bom Domingo!!!
Oi Paula, bom domingo amiga.
Belíssimo seu Poema.
"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!
(Mário Quintana)"
Beijinhos
Ângela
Um belo poema, Paula. Porque até esse despir-se tem várias fases, talvez camadas que vamos largando.
Beijo e obrigada pela tua presença.
Agradeço pela visita. Gostei de ter lido este poema. Envio saudações.
Persida
todos nós. um dia nos sentimos nús.
um beij
Paula,
E como é dificil despirmo-nos daquilo que se encontra entranhado na nossa pele...
Beijinhos.
perdi-me em tão prazerosa nudez.
belíssima foto
um beijo
Belíssimo este poema e a imagem que o ilustra.
Um beijo
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