Quando chamar-te
é o cheiro inesquecível
da maresia,
a voz sussurrante
de uma declaração de amor
e - ainda - a permanente
ousadia de te acompanhar;
chamar-te é o desespero
de não te conhecer
e de saber de ti
(algures perdido).
Quando não chamar-te
me equaciona
a imaginação e a proverbial
carta que não sei escrever:
será esta a chama redutora
do futuro?
Fevereiro de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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18 comentários:
Chamar ou não chamar, eis a questão!...
SEM DÚVIDA QUERIDA PAULA, LINDO POEMA... O MEU CORAÇÃO FICOU CHEIO DE ALEGRIA...GRATA AMIGA...!
ABRAÇOS DE CARINHO,
FERNANDINHA
Olá Paula
Belo poema onde senti a dúvida, a procura e ânsia de encontrar o amor...
Bjs.
Como sempre as palavras são de menos para dizer...sente-se e é quanto basta...por isso deixo apenas
Obrigada
Um beijo
Minha querida
Lindo poema, há ternura nele.
Quando chamar-te
é o cheiro inesquecível
da maresia,
a voz sussurrante
de uma declaração de amor
Adorei
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Em caso de dúvida, é sempre melhor fazer mesmo uma declaração de amor... ainda que custe...
Podes não saber escrever cartas (não acredito...), mas sabes fazer excelentes poemas, como este. Parabéns, minha amiga, gostei imenso.
Um beijo.
"Quero chamar-te"...
Mas repara em nós: que brilho é este que nos brinca nos olhos como se fossem lágrimas?
Um grande beijo, Paula
o poema é um grito - teu
é a dúvida - no futuro
e ficou um bom poema
um beij
Desesperado:)
Beijos
Paula
Desconhecia esta tua faceta.
Gostei.
Bjs
As tuas palavras continuam inebriantes...
Fica um beijo
insuflar chamas. e velas...
poema muito belo
beijos
Que nunca se perca o chamamento, ou então sim! Para que o que possas escrever tão bem (perdoa o meu egoísmo...).
Sei que não precisas de sofrer o não chamamento para tão bem escreveres.
Um beijo e bom fim de semana.
Paula...
Ler-te é sempre um doce fascinio! As tuas palavras geram emoções...
BjO´ss
AL
Bonito poema, Paula. A dúvida...a incerteza sempre presente no ser humano.
Beijinhos e boa semana
ººº
Paulinha, devo ser mto mau p'ra teres desaparecido... e o tal café como haviamos combinado?
Bjoooo
boa semana....
espero o novo poema.
beij
ah... ridícula!
tal carta não escrita é apenas uma carta não escrita...
uma carta assim, escrita não escrita, é também ridícula, a cumprir por inteiro a profecia epistolar das pessoas do poeta que nos disse como era!!
porque chamar assim é mais do que chamar, é chamar de amor!!!
;_)))
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