Quando te dás conta:
esse não seria o caminho
- certo -
para a felicidade.
Por outro lado,
a felicidade não tem caminho;
a certeza não existe
e tu não sabes por onde vais(!)
Quando te dás conta
já não sabes de caminho algum
e a palavra felicidade
não faz parte - sequer -
do teu vocabulário.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
24 comentários:
Paula;
A felicidade tem caminho e rosto, porque ela se espalha nos rostos felizes.
Como sempre, poemas de encantar.
bjs, Paula.
Osvaldo
Interessante:)
Beijos
Identifico-me com o teu poema.
De meu vocabulário esta palavra - felicidade há mais de 12 anos - já não faz parte, Paula. Mas ainda dá para, de vez em quando ficar contente. Em algumas realidades de vida, é o máximo que se consegue: Ficar contente.
A felicidade pode estar num simples sorriso...
Nós é que a buscamos incessantemente.
Bjs.
Continuo a pensar que a felicidade é um estado de alma...
Está por se tornar uma certeza a definição de felicidade.
Até os filósofos, tão apreciadores do fenómeno (re)criativo, se dividem.
Mas o teu trabalho merece os meus parabéns.
Bjs
Quando me dou conta tenho a felicidade de estar, de novo, em frente da sua poesia.
Dia 16 tens lá uma coisita para ti:)
Beijos
Há felicidade...eu estou feliz....
Beijo
Olá!
Felicidade, uma busca incessante...Ás vezes somos felizes e nem sabemos que o somos, só quando perdemos essa felicidade é que descobrimos que afinal éramos felizes e não o sabiamos, porque nos deixámos perder no mundo dos sonhos e desvalorizámos as preciosidades da realidade. Gostei muito do poema. Beijinhos.
Estou de acordo com o poema. A felicidade não tem caminho. Pousa aqui e alí, qual borboleta.
eu acho que a felicidade é um estado de alma.
gostei muito deste poema.
um beij
Tens razão, Paula, a felicidade é feita de pequenos momentos que nos alegram, que nos deixam na alma a vontade de viver.
Um grande beijo.
Não existem caminhos
para a felicidade
porque ela existe
por vezes num vagaroso instante
Concordo Paula, que a felicidade é um estado de alma, não depende senão da importância que damos aos momentos e do prazer que tiramos deles...e dizemos tão poucas vezes: sou feliz!
Um beijo
A felicidade encontra-se em pequenas coisas. Pequenos gestos que fazem a diferença.
Um beijo e boa semana
Boa noite Paula,
Como sempre com poemas fortes e intensos!
Parabéns!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Olá, Paula!
A felicidade está em nós!
Faz tempo que não passo por aqui...
E pelo que vejo, teus poemas continuam belos!
Parabéns pelo seu trabalho!
Um abraço, com carinho!
Gislene.
... e a felicidade pode estar mesmo ao nosso lado!
Beijinhos e boa semana
(querer/crer)
Querer (crer) a mudança. Crer (querer) e mudar. Palavras que nos impõem posturas de altivez perante a vida. Quero, posso e mando! Logo, mudo! Porque quero. Porque creio. Mudar. Mas, mudar como? Apenas crendo (querendo)? Basta querer (crer)? É assim tão simples e tão fácil? O desejo deve superar tudo e todos? O nosso querer (crer) sobrepõe-se ao crer (querer) dos outros? Não, não creio (mas quero). Anseio. Desejo poder crer (querer). Desejo poder querer (crer) mudar. Mas a luta é dura, demasiadamente dura. As pedras do caminho derretem-nos a vontade de avançar. E apenas, lentamente, muito lentamente se consegue (querendo) crendo, ir. Apenas continuamos a perguntar: ir para onde? Se não sabemos o caminho?!... A resposta é sim fácil de dar: Basta caminhar! É isso que faço, não porque queira (creia) mas porque o tenho de fazer. Não posso parar, não quero parar; quero caminhar; não porque creia que caminhar deva ser feito mas porque quero caminhar; não porque queira caminhar mas porque creio que devo caminhar. E é esta duplicidade dentro de mim que me está destruindo: o querer (crer) e o não crer (querer); o ir e o ficar; o ser e o não ser. Dilema terrível que destrói. Magoa. Mata. Corrói. E, no entanto, amar é preciso. E, no entanto, sorrir é dever. E, no entanto, caminhar é crer (bolas, nunca querer!). Caminho porque creio. Sei-o!.
PAULA
Quando me dei conta:
vi que há muito
não te visitava.
Quando me dei conta
lembro-me que nunca mais
te vi pelos meus blogues...
Que se terá passado?
Boa semana. Beijos.
Algo espera no meu canto.
Um beijo.
Olá. Este texto lembra-me um poema de António Variações, e também é muito expressivo "e a palavra felicidade(...)/já não faz parte do teu vocabulário." Muito lindo mesmo.
Abraços
Mas sem vocabulário... a Felicidade existe! Está ali...
Enviar um comentário