Quando eu tiver
As mãos doridas
De tanto escrever
Invento uma forma
Indolor
E escrevo
Na parte de dentro
Das folhas
Onde não magoa
O poema
E onde as mãos doridas
Poderão
Descansar
Sobre a luz
Da memória.
In' marcas ou memórias do vento' Editora Apenas Livros, 2009.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
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6 comentários:
Lindíssimo!
Beijos
Que nunca lhe doam as mãos
Quem sente... sofre sempre!
e que as mãos nunca te doam...
um beij
que nunca as mãos te doam. nem a voz. nem a vontade esmoreça...
As mãos incansáveis descansam, e outro poema acontece...
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