De um lado o inevitável
perfume doce
das tuas mãos,
o soletrar no vazio
deixado para trás;
de um outro,
a promessa incumprida,
o ritual amargo
da despedida:
a perdida música
onde as notas falham.
Resta a volta
das vozes
e o sonho - ainda -
imperfeito.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
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8 comentários:
E partiu porque quis?
Beijinho. Adoro a sua poesia.
Quando falta algo... é imperioso continuar!
Olá Paula
Belíssimo poema.
O sonho...a saudade...que dói.
Bjs.
O ciclo das marés
a saudade.
sempre!
beij
Gosto.
Beijos
Minha querida
Por vezes restam apenas as mãos cheias de nada e vazias de tudo.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
belo poema. de uma dolência encantadora...
beijo
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