Inventa-me um dia,
um só dia,
para virar a página
... amarelada e bafienta
do outro tempo.
Inventa-me uma ideia,
Uma só ideia,
que levante as palavras
de onde elas tropeçaram.
Inventa-me a solidão
rebuscada
num livro desfeito,
triste sem voz
de onde não sei sair.
Paula Raposo. Dezembro de 2011.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
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10 comentários:
Gostei muito.
Beijos
Precisamos de nos reinventarmos continuamente!
Paula
Leio os seus poemas, incluindo os livros mas, não consigo comentar. São tão bonitos que, fico sem palavras.
Não fique magoada por eu fazer isto. Não me dá jeito, dizer sempre a mesma frase: Gostei muito.
Este é lindo.
Beijinho
Maria
Minha querida
Por vezes os caminhos são labirintos onde nos procuramos, e por vezes é tão difícil encontrar a saída.
Como sempre belo o que escreves.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Passando e tentando colocar em dia a leitura dos teus trabalhos. Desejando-te tudo de bom. Bj.
N a verdade tudo se move
até os desejos
Lindíssimo, Paula!
Um beijo
Vanda
a invenção é sempre um risco, a procura traz a tensão da descoberta, o livro é também a saída. Muito belo.
Bjs e bom fim-de-semana.
happy to be here
bom dia
from Turkey
http://laracroft3.skynetblogs.be
Um poema que me diz muito...
mas eu própria "travo as palavras"...
M
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