Estas são as palavras
inventadas pelo caminho
e ilimitadas de esperança.
São as palavras que - ainda - sei;
que saiem da alma,
que podem - até - mergulhar
num abraço simples.
Não se perdem (as palavras);
estas são as minhas
que feitas de loucura
e vida,
transformam a tua leitura
- atraindo -
na minha felicidade.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Folhas em branco
Nunca temi as folhas em branco,
antes pelo contrário
- sempre -
elas exercem sobre mim
uma atracção inevitável:
tenho que as encher
de letras e pensamentos,
sonhos, empatias
ou desencontros;
falar da luz
e das cores da Vida.
As folhas em branco
soltam a minha adrenalina:
preencho-as
e - vagamente -
completo-me mais um pouco.
antes pelo contrário
- sempre -
elas exercem sobre mim
uma atracção inevitável:
tenho que as encher
de letras e pensamentos,
sonhos, empatias
ou desencontros;
falar da luz
e das cores da Vida.
As folhas em branco
soltam a minha adrenalina:
preencho-as
e - vagamente -
completo-me mais um pouco.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Degraus
Galgo os degraus
a dois e dois
até à porta - ainda -
fechada.
Abre-se de rompante
e a penumbra envolve-me:
cheguei.
Não reconheço ninguém,
nenhum móvel,
nenhum cheiro.
Esta não é a minha casa.
Será?
a dois e dois
até à porta - ainda -
fechada.
Abre-se de rompante
e a penumbra envolve-me:
cheguei.
Não reconheço ninguém,
nenhum móvel,
nenhum cheiro.
Esta não é a minha casa.
Será?
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Sonho/som
Consigo ver-te.
Sinto-te.
O sonho é potente
e glorioso;
não se desfaz
- como as coisas -,
não morre.
Estás aqui e estarás.
Os teus olhos não mentem,
continuam luminosos
e vivos;
as palavras não - já -
se repetem:
têm o mesmo som azul de nós.
Sinto-te.
O sonho é potente
e glorioso;
não se desfaz
- como as coisas -,
não morre.
Estás aqui e estarás.
Os teus olhos não mentem,
continuam luminosos
e vivos;
as palavras não - já -
se repetem:
têm o mesmo som azul de nós.
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